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Diretor diz que TRE iniciou gabinete de gestão mais cedo com serviço de inteligência para garantir segurança nas eleições

28 Ago 2022 - 14:00

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Ulisses Lalio

Foto: Ulisses Lalio / Olhar Direto

diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Mauro Sérgio Rodrigues Diogo

diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Mauro Sérgio Rodrigues Diogo

O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Mauro Sérgio Rodrigues Diogo afirmou que o tribunal iniciou os trabalhos do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) mais cedo neste ano, e incluiu uma câmera de inteligência capitaneada principalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), com a intenção de garantir a segurança das eleições. Segundo ele, geralmente o GGI era iniciado um ou dois meses antes da eleição, mas dessa vez começou em maio.


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“Começamos, inclusive, o que a gente chama de GGI, o gabinete de gestão integrada, até 2018 esse GGI começava a funcionar para valer mesmo dias antes das eleições, um mês, dois meses antes. Esse ano a gente começou desde maio. Temos, inclusive, neste ano uma novidade que é uma câmera de inteligência capitaneada principalmente pela ABIN, e todo esse serviço de inteligência já está sendo feito e monitorado”, afirmou, na tarde desta sexta-feira (26).

Outra medida que será levada será a proibição de celulares nas cabines de votação, e também da entrada de crianças. Mauro Sérgio explicou que esta já era uma regra, mas foi reiterada recentemente após decisão do TSE. O diretor lembrou que em Mato Grosso já houve casos de a mesma criança entrar com várias pessoas na cabine de votação, para comprovar em quem eles iriam votar e repassar a informação.

“Antes era máquina fotográfica, agora celular, enfim, o voto, a gente tem que lembrar da Constituição, ele é sigiloso. A cabine é indevassável, o voto é sigiloso, então a própria Constituição estabelece isso. Tanto que nas escolas, em todos os locais de votação, se a gente for ver, não temos câmeras de segurança, até para preservar esse sigilo do voto. É um momento sagrado do eleitor. Então por isso, não é nada excepcional, é só para preservar realmente o sigilo do voto e também evitar que se haja esses comprovantes de compra de voto”, explicou.

Mauro Sérgio também explicou que as forças armadas irão auxiliar no dia das eleições tanto na apuração quanto nas aldeias indígenas. “A gente está fazendo uma logística muito grande, em Mato Grosso temos locais que são via aérea que temos que nos deslocar, locais que são embarcações, locais com carros traçados, enfim, tudo isso já foi pensado. O orçamento já está preparado para isso, as forças armadas irão acompanhar, inclusive, aquela votação de auditoria, paralela, alguns transportes de urna também vão acompanhar. Com toda transparência estamos trabalhando todos juntos, não só o TRE, mas o MP, as forças armadas, para que tudo saia a contento”, garantiu.
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