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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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CONCORRE SUB JUDICE

Abalado, Neri Geller mantém candidatura ao Senado e reafirma ser vítima de perseguição de WF

Foto: Olhar Direto

Abalado, Neri Geller mantém candidatura ao Senado e reafirma ser vítima de perseguição de WF
Bastante abalado com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que indeferiu registro de sua candidatura ao Senado, Neri Geller (PP) voltou a se dizer vítima de uma suposta atuação nos bastidores, por parte de Wellington Fagundes (PL). O progressista reforçou que irá concorrer sub judice e argumentou, sem citar números, que levantamentos internos mostrariam uma “virada” de sua campanha em relação ao liberal, o que segundo ele teria ensejado seu adversário a tentar vence-lo “no tapetão”.


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“Não tenham dúvida que meu adversário está trabalhando nos bastidores. A sociedade inteira de Mato Grosso sabe. Não vou confrontar o Judiciário, vou recorrer porque é meu direito. Mas foi induzida [a Justiça] ao erro sim, porque estão morrendo de medo e sabem que vou ganhar a eleição. O que está acontecendo é um jogo de poder. Por que não me deixam disputar a eleição? Se eu perder eu vou reconhecer e pronto, mas me deixem disputar a eleição. Meu adversário está há 32 anos na política e todos conhecem o modus operandi dele: não vai a debate, faz acordos de última hora”, disparou Neri Geller.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu registro de candidatura em nome de Neri. Decisão, de forma unânime, foi estabelecida em sessão plenária desta quinta-feira (29), sob relatoria do ministro Raul Araújo.Cabe recurso sobre a decisão. Até que se encerre a possibilidade de recursos, Neri pode concorrer sub judice.

O político, eleito deputado federal em 2018, teve seu mandato cassado pelo TSE em 23 de agosto, por captação ilícita de recursos, e foi declarado inelegível por oito anos. Na opinião do vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, essa condenação impede Geller de concorrer ao Senado no pleito deste ano. Esse foi o fundamento do recurso contra o registro julgado nesta quinta.

“Esse recurso não foi para a campanha, foi para a compra de soja e milho, os contratos estão na minha declaração de imposto de renda, no registro da minha candidatura, todas as notas fiscais foram entregues. Eu não devo! Meus sigilos fiscal e bancário foram quebrados, eu não tenho nenhuma virgula a esconder”, reafirmou Neri Geller.

No recurso ao TSE, o MP Eleitoral questiona a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), que manteve o registro do candidato, mesmo após a decisão do TSE que o declarou inelegível.

A Corte Regional, ao julgar notícia de inelegibilidade ajuizada pela Procuradoria Regional Eleitoral, entendeu que a condenação do político ocorreu após o fim do período de registro de candidatura, encerrado em 15 de agosto.

O vice-PGE, no entanto, lembrou que jurisprudência do próprio TSE admite que causas de restrição ao direito de ser eleito sejam examinadas nas instâncias ordinárias até a data da eleição, desde que observado o contraditório e a ampla defesa.

“Eu vou manter minha candidatura, sem confrontar o Judiciário, mas por entender que eu tenho direito de recorrer e meu advogado já fez isso. Seria covardia da nossa parte recuar nesse momento. Eu fico sentido porque de novo, faltando dois dias para as eleições, as ruas mostram que eu passei meu adversário, todos sabem o que está acontecendo. Eu vou ganhar a eleição. Não vão me derrubar no tapetão. Podem tentar me tirar do jogo, mas a sociedade vai saber o que está acontecendo, porque a Justiça irá reconhecer. É obvio que é difícil. Não é fácil. Mas nossa militância, meus suplentes, todos me conhecem e nós vamos pra cima pra ganhar essa eleição”, pontuou Neri Geller.
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