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Senador diz que levará ao MPT denúncias de coação de empregadores contra eleitores de Lula

08 Out 2022 - 14:00

Da Redação - Ulisses Lalio/ Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Senador diz que levará ao MPT denúncias de coação de empregadores contra eleitores de Lula
O senador Carlos Fávaro (PSD) disse que encaminhará ao Ministério Público do Trabalho (MPT) denúncias de coação de trabalhadores por parte de patrões para não votar em Lula (PT). De acordo com o Fávaro, que é diretor da campanha do petista em Mato Grosso, há uma crescente onda de ameaças feitas por empregadores contra empregados que não votam em Jair Bolsonaro (PL). De acordo com Fávaro, as informações serão encaminhadas também para a Justiça Eleitoral.


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Para Fávaro, além de crime eleitoral, trata-se de uma prática “coronelista”, que remonta à escravidão. “Isso é um absurdo, isso é uma afronta à democracia. O patrão coagiu o seu funcionário a votar, isso aí volta a volta ao Brasil da escravatura, aos tempos coloniais. Nós vamos procurar a Justiça. Vamos denunciar para que ela tome providência”, anunciou.

O senador também chamou a atenção para a coação de migrantes e trabalhadores que vieram da região nordeste. “Isso é inadmissível. O empregador ameaçar seus colaboradores migrantes que vieram do Nordeste. Estão sendo humilhados. Quero ver os patrões tocar a empresa sem seus funcionários”, disse.

Fávaro concluiu que na Democracia o eleitor deve ser respeitado em sua decisão e não pode ser coagido ou humilhado por posição política. “Nós vamos nos rebelar e vamos e enfrentar esse movimento de fascistas que querem acabar com a democracia, impondo o seu desejo aos seus colaboradores”, concluiu.

Casos pelo País – Nessa semana três casos de coação de empresários a seus funcionários vieram a tona. Em um vídeo, que circula nas redes sociais mostra um empresário, Maurício Lopes Fernandes Júnior, que atua no ramo de cerâmicas, coagindo seus funcionários a aceitar dinheiro em troca de votos, em São Miguel do Guamá, nordeste do Pará.

Já na Bahia, uma empresária do agronegócio, identificada como Roseli Vitória Martelli D'Agostini Lins, orientando agricultores a demitirem "sem dó” os funcionários que votarem em Lula.

No último caso, no Rio Grande do Sul, a Stara, empresa de máquinas e implementos agrícolas, emitiu um comunicado endereçado a 'fornecedor', sugerindo que reduzirá o orçamento em 30% em caso de vitória de Lula (PT) no segundo turno da eleição para a Presidência da República.

Os três casos são investigados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) dos respectivos estados, por suspeita de coação ou assédio eleitoral, quando há uma tentativa de orientar, comprar ou forçar o voto em determinado candidato.
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