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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Eleitor de Tebet no 1º turno

Farmacêutico teme “ditadura familiar” com Bolsonaro: ‘o que resta aos que defendem a democracia é voto em Luiz Inácio’

Foto: Reprodução

Walder (detalhe) votou em Tebet, e agora votará em Lula

Walder (detalhe) votou em Tebet, e agora votará em Lula

Apesar de nunca ter votado no PT, nem mesmo no primeiro turno das eleições deste ano, o farmacêutico mineiro Walder de Oliveira Rocha, 62, que vive em Cuiabá há onze anos, decidiu escolher Lula (PT) neste domingo (30). Para ele, que no último dia 2 de outubro havia optado pela emedebista Simone Tebet, a única opção que restou aos que defendem a democracia é “o voto em Luiz Inácio”.


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Walder contou ao Olhar Direto que não se guia pelo conceito de “direita e esquerda”, por considerá-los ultrapassados e crer que não refletem o cenário político há anos. No entanto, nunca votou no Partido dos Trabalhadores (PT) por não acreditar no discurso político da sigla, e nem no de Lula.

Em 2018, ele votou em Bolsonaro (PL), mas se arrepende. “Não tenho peso na consciência por ter feito uma escolha errada (hoje tenho a convicção de que deveria ter anulado meu voto), pois naquele cenário, julguei que a continuação do PT no poder seria danosa ao país. Portanto, me arrependo sim”, argumentou.

Neste ano, o mineiro julgou que as melhores opções seriam Simone Tebet ou Ciro Gomes (PDT). A emedebista ganhou seu voto por parecer mais alinhada ao que ele pensa de política. Apesar disso, ele conta que já sabia que “os dois piores candidatos” seguiriam para o segundo turno, porque “o eleitorado brasileiro teima sempre em escolher os dois piores”.

Mesmo contrariado, ele optou, agora, por votar em Lula. Apesar de Tebet ter se posicionado a favor do petista, não foi isso que influenciou sua escolha. “Não tenho a menor dúvida de que a permanência do Sr. Jair Messias no poder significa mergulhar o país novamente em uma ditadura. E penso que nem seria o modelo venezuelano de Chavez, mas o modelo de Muammar al-Gaddafi, ou seja, uma ditadura familiar”, alertou. “O projeto de implantação de uma ditadura no Brasil que sempre foi o objetivo do Sr Jair Messias (dito por ele mesmo)”, completou o farmacêutico.

Walder não se sente satisfeito com a escolha, mas torce para que Lula seja eleito. “Espero que o eleitorado brasileiro abra os olhos para o risco real que a democracia brasileira corre com a permanência do Sr. Jair no poder. E o que resta aos que defendem a democracia, infelizmente é a opção de voto no Sr. Luiz Inácio”, finalizou.
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