O fazendeiro Benedito Nédio Nunes Rondon, acusado de matar uma onça-pintada na fazenda Capão Bonito 1, no Pantanal mato-grossense, gravou um vídeo debochando da pessoa que denunciou o crime ambiental.
Benedito, que é chamado pelo apelido de Dito, diz que o “língua preta”, se referindo ao denunciante, teria sido processado e obrigado a fazer serviço social em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). No vídeo (veja ao fim da matéria) ele aparece ao lado de outro homem.
“[Por] dois meses ele varreu rua em Várzea Grande. Varreu rua e comeu três dias de cadeia. Foi igual eu, fez eu comer três dias de cadeia e pagou com a mesma moeda. Só para mostrar quem é o matador de onça. Tomou no c*”, finaliza Benedito.
Benedito atirou e matou uma onça-pintada no dia 1º de abril e, ainda, gravou um vídeo abraçando o animal. O acusado também disse que o animal “não valia nada” e que se fosse uma fêmea aproveitaria para ter relações sexuais (zoofilia).
O crime aconteceu em Poconé (104 km de Cuiabá) e após repercussão, Benedito se escondeu em Mato Grosso do Sul. Após alguns dias, o acusado se apresentou na delegacia de polícia, acompanhado de um advogado, onde teve o mandado de prisão cumprido.
O fazendeiro conseguiu liberdade após pagar fiança de R$ 166 mil. Inicialmente, o valor estipulado era de R$ 500 mil. Além da fiança, Benedito foi autuado pelo Ibama com aplicação de multa de R$ 3 mil. Ele também assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público para pagar título de dano moral coletivo no valor de R$ 150 mil.
Veja vídeos:
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