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NÃO COMPROVOU FRAUDES

Após reunião com Bolsonaro, Wellington diz que PL não pode contestar eleição com base em achismo

06 Dez 2022 - 07:02

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Após reunião com Bolsonaro, Wellington diz que PL não pode contestar eleição com base em achismo
O senador Wellington Fagundes (PL) esteve com o presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada e disse que o chefe da União segue contestando o resultado das eleições, em que ele saiu derrotado para Lula (PT). Conforme o mato-grossense, Bolsonaro ainda não decidiu se irá ou não passar a faixa presidencial para o petista, uma vez que até o momento o PL não conseguiu comprovar as suspeitas de fraude que vem sendo levantadas por ele.


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Wellington ressaltou a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro e cobrou que o partido apresente eventuais provas de inconsistência da eleição, caso haja.

“Isso [anulação] é uma decisão que o partido está estudando ainda, contratou uma empresa especializada pra isso. Eu acho que não pode ser no ‘achar’, tem que ser com fatos concretos. Cabe a essa auditoria que foi contratada pelo PL apresentar [eventuais fraudes]. O processo eleitoral no Brasil já vem de muito tempo nesse sistema. Se o partido tiver consistência, nós teremos que apresentar isso pra sociedade”, declarou Fagundes, nesta segunda-feira (05).

Bolsonaro fez um único anuncio desde a eleição, quando falou por cerca de 2 minutos e questionou o resultado das urnas. Nos bastidores, no entanto, seu governo vem exercendo a transição sem maiores intercorrências. O chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), é quem conduz o processo.

O presidente chegou a se encontrar com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a transição, mas é o vice Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador, quem deve passar a faixa presidencial a Lula.

O PL chegou a apresentar uma petição inicial junto à Justiça Eleitoral, reclamando da confiabilidade de urnas anteriores a 2020, mas somente na computação de votos do 2º turno. O presidente do TSE, Alexandre Moraes, solicitou que fossem juntadas provas das alegadas fraudes e que fosse incluído também o 1º turno, uma vez que as urnas eram mesmas, mas o partido não respondeu. O processo foi arquivado e o partido multado por tentativa de tumultuar o processo eleitoral.

Segundo Wellington, Bolsonaro está tratando da saúde e ainda analisa se irã participar do evento de posse. “Nós tivemos com ele na semana passada, ele está ainda com problema de saúde, erisipela. A posição dele é que ele está analisando. Ele não disse nem que vai e nem que não vai. Mas ele continua discordando do resultado porque ele entende que foi fraudado”, pontuou.
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