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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Durante passagem por MT, Lula lembra chacina de Sinop e fila do ossinho: 'país foi tomado pela violência'

Foto: Reprodução

Durante passagem por MT, Lula lembra chacina de Sinop e fila do ossinho: 'país foi tomado pela violência'
A "fila do ossinho" de Cuiabá, que ficou nacionalmente conhecida em julho de 2021, e a chacina de Sinop, onde dois homens mataram sete pessoas após perderem apostas de sinuca, foram lembrados pelo presidente Lula (PT), durante discurso em Rondonópolis, na manhã de sexta-feira (3). 


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Depois de 20 anos, Lula voltou  à cidade para participar da cerimônia de entrega das chaves de 1.440 casas populares do Residencial Celina Bezerra. Em Rondonópolis, o petista se emocionou com discurso do prefeito Zé Carlos do Pátio (PSD), que falou sobre a creche nomeada em homenagem a Arthur, neto de Lula que morreu aos sete anos. 

Lula também plantou a primeira árvore do conjunto habitacional: um Ipê amarelo. No discurso que fez durante a solenidade, o petista falou sobre a fome e lembrou da fila do ossinho. Para ele, é inexplicável a cena de dezenas de pessoas esperando por doações de ossos ser realidade em Mato Grosso, um dos maiores produtores de gado e grão do país. 

"Foi aqui nesse Estado, que é um dos maiores criadores de gado e produtor de grãos desse país, que aparece uma mulher na porta de um açougue recebendo osso para fazer sopa em casa. Não é explicável, no país que é o terceiro produtor de alimento do planeta, o maior produtor de proteína animal do mundo, termos 33 milhões de pessoas passando fome". 

O presidente ressaltou que, apesar do Brasil produzir alimento suficiente, a população empobreceu durante os últimos anos. Lula contou sobre a conversa que teve com os 26 governadores dos estados brasileiros e do Distrito Federal, onde destacou a importância do combate à fome durante os quatro anos de gestão. 

"Disse para eles: agora não estou preocupado com qual partido vocês ganharam as eleições, estou preocupado em trabalhar junto com vocês para que a vida desse povo melhore. Para que esse povo possa tomar café, almoçar e jantar". 

Chacina de Sinop 

Lula lembrou da chacina de Sinop, quando Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27, mataram sete pessoas em um bar da cidade, em 21 de fevereiro. Na ocasião, os dois perderam dinheiro em apostas de sinuca e não aceitaram a derrota. 

Armado com uma espingarda, Edgar voltou ao bar acompanhado do comparsa, que encurralou as vítimas em uma das paredes do estabelecimento. Sete pessoas, entre elas uma criança, foram mortas pelos disparos de Edgar, que foi preso dois dias após o crime. 

Ezequias foi morto em confronto com policiais do Bope. Para o presidente, a chacina é um das consequências dos quatro anos de presidência de Bolsonaro. 

"Vocês viram o que aconteceu em Sinop, quando o cidadão jogando sinuca, perdeu uma partida e resolveu matar sete pessoas sem nenhuma explicação. Vemos na televisão todos os dias pessoas se agredindo no aeroporto, supermercado, shopping. O país foi tomado pela violência quando a mentira e o ódio predominaram". 

Lula afirmou que tomou para si o compromisso de reestabelecer a fraternidade em um país que foi tomado pelo ódio. 

"Quando o Brasil estava habituado a ser uma sociedade fraterna, que gosta de música, dança, futebol, carnaval, trabalhar e fazer o churrasquinho no final de semana. Foi tomado pelo ódio. Tenho o compromisso de restabelecer a fraternidade desse país". 
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