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DE QUEM É A CULPA?

Interventor rebate acusações por fechamento de UTI pediátrica e nega 'caça às bruxas'

07 Mar 2023 - 15:19

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Olhar Direto

Interventor rebate acusações por fechamento de UTI pediátrica e nega 'caça às bruxas'
Responsável pela intervenção na Secretaria de Saúde de Cuiabá, o procurador Hugo Felipe Lima rebateu as acusações da prefeitura, de que fechamento da UTI Pediátrica do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) é responsabilidade do gabinete que comando a Pasta por seis dias. Na avaliação do servidor, ninguém consegue concordar com as alegações do município.


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“Meu papel como técnico não é polemizar. Havia alguns meses de atraso nos pagamentos, os médicos já vinham ameaçando suspender atendimentos e acabou acontecendo. Ninguém acredita numa coisa dessas. Seis anos contra seis dias?”, questionou, em conversa com a imprensa nesta terça-feira (07).

“Falar que a culpa de tudo o que acontece é de seis dias de intervenção é absurda. Reitero, nossa atuação é técnica, não é pra polemizar nem constranger os servidores”, completou.

Hugo ainda ressaltou que a atuação dos servidores nomeados para integrar o gabinete de intervenção nunca foi política ou com a intenção de promover uma “caça às bruxas” na Saúde da Capital.

“Tanto é que nesses seis dias conseguimos reestabelecer dez UTIs, divulgou edital para contratação direta de médicos, tomamos diversas providencias para reestabelecer remédios nas unidades de saúde, publicamos decretos chamando servidores efetivos. Então, muitas coisas foram feitas”, disse.

A postura do gabinete de intervenção começou a ser investigada por uma CPI na Câmara de Cuiabá, proposta e tocada pelos vereadores da base de Emanuel. Alegando possível atuação abusiva contra servidores do município, os parlamentares, no entanto, paralisaram os trabalhos, após o Ministério Público Estadual (MPE) pedir a suspensão da comissão na Justiça.

Hugo garantiu que ainda não conversou com o governador sobre a possibilidade de voltar a função, caso o TJMT decida pela intervenção. “Pelo perfil do governador, ele não sofre de véspera. Será tratado após a decisão”.

Julgamento

Hugo também evitou polêmicas ao falar sobre a retomada do julgamento do caso no Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJMT) nesta quinta-feira (9). Afirma que a análise do mérito do pedido de intervenção está em “boas mãos”.

“Os desembargadores vão saber dar a solução mais adequada. É uma situação sensível, ninguém fica feliz com a situação chegando a esse ponto. Mas, tendo chegado, o que espero é que o TJ consiga encaminhar da mesma forma”, pontuou.

Segundo o procurador, os documentos levantados nos seis dias em que esteve como interventor deixam claro muitas falhas da administração municipal. Avaliou que a medida é extraordinária e que deve resolver minimamente os grandes problemas do setor.
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