Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio qualificado, sete na modalidade consumada e uma tentada. Ele participou da chacina em um bar em Sinop (478 km de Cuiabá), no mês de fevereiro. O comparsa Ezequias Ribeiro morreu em um confronto com policiais militares.
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Além dos homicídios qualificado por motivo torpe e meio que resultou em perigo comum e recurso que dificultou a defesa do ofendido, Edgar foi indiciado por furto qualificado, roubo circunstanciado, posse irregular de arma de fogo de uso restrito e crime ambiental.
O delegado responsável pelo caso, Braulio Junqueira, representou pela prisão preventiva dele. Agora, o documento será encaminhado ao Ministério Público de Mato Grosso (MPE) para oferecimento de denúncia.
Contra Ezequias Souza Ribeiro, foi dispensado o indiciamento, já que ele morreu em um confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
A chacina
O caso aconteceu no dia 21 de fevereiro. As vítimas são Orisberto Pereira Souza, de 38 anos; Adriano Balbinote, de 46 anos; Getúlio Rodrigues Frazão, de 36 anos; Josué Ramos Tenório, de 48 anos e Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos; Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos e Elizeu Santos da Silva, 47.
Segundo a Polícia Militar, os agentes foram informados sobre uma situação de disparos de arma de fogo na região do bairro Jardim Lisboa. Ao chegar no local, foi possível constatar a presença do Corpo de Bombeiros prestando socorro a uma vítima com vida. Seis óbitos foram confirmados ainda no bar e o sétimo no hospital da cidade.
Testemunhas relataram que suspeitos estavam no local, jogando sinuca e baralho. Pelo fato de não terem ganhado o jogo, foram até um veículo modelo caminhonete e pegaram duas armas de fogo, sendo uma curta e uma longa, e, na sequência, começaram a realizar disparos de arma de fogo em todos os que estavam no local.
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