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AVALIAÇÃO DA SEMA

Mauro rechaça interferência política e diz que veto a usinas no rio Cuiabá foi decisão técnica

19 Mai 2023 - 14:46

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro rechaça interferência política e diz que veto a usinas no rio Cuiabá foi decisão técnica
O governador Mauro Mendes (União) se negou a dar juízo de valor quanto ao veto para a construção do complexo de seis Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) projetadas para o Rio Cuiabá, pela Maturati Participações S.A. De acordo com o gestor, ao negar o pedido de licença prévia, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) tomou uma decisão técnica.


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“É técnico, não é Assembleia, não é governador que decidem questões técnicas. Por isso que existem os órgãos técnicos, para fazerem os estudos e decidir sobre eles”, afirmou, nesta quinta-feira (18).

Ao citar a Assembleia Legislativa (ALMT), Mauro faz referência a articulação do legislativo para proibir a instalação de usinas hidrelétricas e pequenas usinas hidrelétricas em toda a extensão do rio Cuiabá.

O Poder aprovou uma lei proibindo tais empreendimentos, que foi sancionada após os deputados derrubarem veto feito pelo próprio governador. A legislação, no entanto, foi considerada inconstitucional e derrubada por maioria dos votos no Supremo Tribunal Federal (STF), com o entendimento que o Legislativo estadual estava usurpando uma competência exclusiva da União.

Há um ano, a Sema já havia negado a Licença Prévia para a construção dessas PCHs porque considerou o pedido ilegal. Na ocasião, documento da Pasta apontava que a Maturati tentou obter licença sem apresentar a outorga de direito dos recursos hídricos ou da reserva de disponibilidade hídrica, documentos que são emitidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Agência Nacional de Águas (ANA) e que são obrigatórios para análise dos empreendimentos no âmbito estadual.

Agora, de acordo com a secretaria, um dos principais pontos que levaram ao indeferimento do pedido foi o fato de que a área requerida para a implantação do empreendimento foi considerada Zona Vermelha pela ANA, e o empreendimento, portanto, inviabilizaria a reprodução das espécies no período da piracema e a continuidade da pesca.
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