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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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CONHECIA VÍTIMA HÁ UM MÊS

Jovem acusado de matar mulher carbonizada durante roubo é indiciado por latrocínio

Foto: Reprodução

Jovem acusado de matar mulher carbonizada durante roubo é indiciado por latrocínio
Gabriel Pires de Moraes, de 21 anos, foi indiciado pelo crime de latrocínio que resultou na morte de Soniamar Martins Munis, de 57 anos. O suspeito ainda tentou induzir a polícia a erro, alegando um possível suicídio. A mulher morreu carbonizada no mês de junho deste ano, em Jaciara (121 km de Cuiabá).


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Segundo as investigações da Polícia Civil, Gabriel e Soniamar se conheceram um mês antes do fato, em um estabelecimento. Desde então, eles teriam mantido relações sexuais algumas vezes, sendo que a mulher costumava ajudá-lo com o pagamento de algumas contas.

O rapaz admitiu que estava no apartamento de Soniamar no dia da morte dela, mas afirmou que deixou o imóvel às 00h40. Porém, câmeras do circuito interno de segurança apontaram que o acusado deixou o imóvel por volta das 01h10. A vítima foi encontrada morta poucas horas depois.

"Verifica-se ainda, que Gabriel tenta ludibriar as autoridades afirmando que a vítima estava triste, em razão de um relacionamento anterior, objetivando plantar a ideia de que um suicídio, o que se encontra completamente dissociado de todo contexto probatório carreado nos autos até o momento. A materialidade do delito pode ser comprovada por intermédio dos depoimentos das testemunhas, Relatórios de Investigação, bem como pela Declaração de Atendimento de Ocorrência do Corpo de Bombeiros Militar.  De todo os exposto, resta clara a materialidade do crime, bem como há indícios suficientes de que Gabriel Pires de Moraes tenha praticado o latrocínio, uma vez que matou a vítima Soniamar Martins Muniz e subtraiu cartão de banco, aparelho celular, notebook, iPad e outros objeto de valor.", apontou a delegada Anna Paula Marien Pereira.

Entenda o caso

O fato aconteceu no dia 2 de junho. Em análise do local de crime, as equipes da Polícia Civil e da Politec observaram vários indicativos de que o incêndio seria criminoso, uma vez que a residência não havia objetos inflamáveis e o quarto em que a vítima foi encontrada estava trancado, porém não havia chaves, nem por dentro, nem por fora, indicando que ela havia sido trancada por um terceiro.

Durante os trabalhos, foi constatado que ele tentou simular uma situação de suicídio da vítima, usando o aparelho celular subtraído para mandar mensagem para a filha dela, se passando pela mãe, dando a entender que tentaria algo contra a própria vida.

Além dos bens encontrados em posse do suspeito, há indicativos de que a vítima tinha em casa dinheiro que estava guardando para fazer uma cirurgia, o que não está confirmado, mas foi verificado que apartamento foi todo revirado e que pertences dela foram subtraídos, caracterizando a situação de roubo seguido de morte.

 
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