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SERIEDADE NO CONGRESSO

Jayme diz que Abílio precisa ser aconselhado a evitar polêmicas: 'não dá para agir com deboche'

13 Jul 2023 - 11:37

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Jayme diz que Abílio precisa ser aconselhado a evitar polêmicas: 'não dá para agir com deboche'
O senador Jayme Campos (União) evitou assumir o papel de conselheiro do colega de bancada, o deputado federal Abílio Júnior (PL), que nesta semana voltou a ser notícia na imprensa nacional, por suposta fala transfóbica contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP). O veterano, no entanto, avaliou que o comportamento debochado e muitas vezes cínica de Abílio não condiz com a seriedade do Congresso Nacional.


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“Quem sou eu pra orientar Abílio? Tenho visto pontualmente nas redes sociais a questão da CPMI do 8 de janeiro. Pelo que tenho visto não é o correto esse posicionamento. Ontem vi um deputado chamar atenção dele. Muito ruim (para o Estado), está expondo”, disse Jayme, ao Olhar Direto, nesta quinta-feira (13).

De acordo com Jayme, alguns parlamentares e jornalistas tem condenado as provocações de Abílio, que volta e meia aparece envolvido em alguma confusão ou bate-boca nas sessões de comissões, como a CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro.

Jayme acredita que Abílio precisa ser aconselhado por alguém próximo e amenizar seu comportamento em Brasília (DF).

“Acho que alguém próximo a ele teria que conversar com ele. Acho que é bom (mudar a postura). Não dá para agir com deboche, ali é coisa pra gente séria, para representar a sociedade brasileira. É um homem maduro, experiente, vacinado (eu acredito), tem CPF. Sabe que está fazendo, mas não é bom”, declarou.

A polêmica

Abílio passou a ser investigado pela polícia do Legislativo, além de ter sido representado no Conselho de Ética, por suposta transfobia contra Erika, durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro, na terça-feira (11).

Durante a sessão, Abílio, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já tinha sido repreendido pelo presidente da comissão por filmar e debochar de colegas na CPI. Arthur Maia disse que proibiria que integrantes da comissão gravassem os colegas.

No tempo reservado à fala da deputada Erika Hilton, ela disse que Abílio precisava "tratar sua carência em outro espaço", porque o Congresso é um espaço "sério". A parlamentar prosseguiu na fala, mas foi interrompida pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), que denunciou a fala "homofóbica".

Em seguida, outros parlamentares, como a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), confirmaram a versão do senador. Abílio e os aliados negaram. Em meio ao tumulto, Arthur Maia anunciou a investigação sobre o caso.

"Eu solicito à secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que envie para a Polícia Legislativa a cópia dessa filmagem para que se faça uma apuração".
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