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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Em retorno ao Paiaguás, Mauro precisa achar alternativas para manter descontentes no União Brasil

Foto: Fablício Rodrigues/ALMT

Em retorno ao Paiaguás, Mauro precisa achar alternativas para manter descontentes no União Brasil
A semana deve ser decisiva no União Brasil. Com o retorno do presidente da sigla em Mato Grosso, governador Mauro Mendes, ao comando do Palácio Paiaguás, é aguardada uma definição sobre o futuro do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho, no partido.


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Uma ala do União defende a permanência do deputado e que ele encabece a candidatura do partido a prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024. Durante o decorrer deste ano, Botelho pediu que fossem definidos critérios para escolha do representante, como pesquisas de intenção de votos.

No entanto, nenhuma medida foi adotada. Com isso, ele se aproximou do PSD, do ministro Carlos Fávaro, que garantiu apoio total ao seu projeto no próximo ano.

Botelho chegou a se reunir com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que também disputa a preferência interna, mas nenhuma solução foi encontrada durante o encontro, deixando para o governador a tomada de decisão.

O presidente da Assembleia quer uma resposta rápida para fechar o arco de alianças ao seu projeto. Ele comentou que espera que alguma decisão seja apresentada até o final deste mês.

O primeiro encontro entre Botelho e Mauro deve acontecer nesta segunda, quando os dois participam de uma visita à planta industrial da Friboi/JBS em Diamantino. O deputado vai participar da visita em uma comitiva liderada pelo ministro Carlos Fávaro e não do governador, indicando uma proximidade maior com o PSD.

Outro assunto sensível que o governador vai ter que tratar é sobre a situação do seu líder na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco. O parlamentar vem demonstrando descontentamento com o andamento do partido desde o ano passado, quando não conseguiu trazer para o União um grupo de possíveis candidatos à proporcional.

Neste ano, ele entregou o cargo de secretário-geral do partido alegando falta de tempo, no entanto, Dilmar teria ficado chateada por não ter dito autonomia para fechar comissões provisórias do partido em suas bases eleitorais.

É cogitado que o deputado vá para o Partido Renovação Democrática (PRD), que nasceu da fusão entre o PTB e Patriotas, e assuma o diretório da sigla em Mato Grosso.
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