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ALÍQUOTA

Após governo recuar de aumento no ICMS, Dilmar defende que Assembleia participe das próximas discussões sobre o imposto

07 Dez 2023 - 07:00

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

Após governo recuar de aumento no ICMS, Dilmar defende que Assembleia participe das próximas discussões sobre o imposto
Após o governador Mauro Mendes (UNIÃO) anunciar nesta quarta-feira (6) recuo na decisão em aumentar a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o deputado estadual e líder do governo na Assembleia (ALMT), Dilmar Dal Bosco (UNIÃO), defendeu a realização de audiências para discussão do tema e pediu também que a proposta seja levada ao Legislativo para discussões. 


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Nas últimas semanas houve uma discussão sobre o aumento da carga tributária no Estado. O secretário de Fazenda, Rogério Gallo, chegou a se reunir com representantes do setor produtivo para discutir o tema. A expectativa era que o texto chegasse na Assembleia Legislativa ainda neste mês, aumentando a alíquota de 17% para 19% a 21%, como aconteceu em outros Estados do país.

Mendes, no entanto, voltou atrás. Conforme o governador, ao contrário da medida já adotada em 22 estados, Mato Grosso irá manter a carga tributária em 17%. A decisão foi tomada após reunião com o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, e o suplente de senador Mauro Carvalho. 

“Eu acho que tem que discutir primeiro. Já que o assunto foi abordado, tem que ser criado um grupo de trabalho e a Assembleia tem que participar. Eu falei ao governador ontem”, disse Dilmar. 

“Já tive uma reunião com a federação e já teria que ter [a participação da Assembleia]. Eu falei agora pouco na entrevista, nós temos bons deputados tributaristas. Eu sempre discuti a questão tributária do Estado. A maioria também dos deputados entende, tem que trazer para dentro para discutir”, acrescentou. 

Dilmar disse ainda que alertou tanto ao secretário Gallo quanto ao governador Mendes que, caso a proposta fosse apresentada para apreciação dos deputados, não haveria tempo hábil para votação. 

Questionado se a discussão ficaria para 2024, Dilmar disse crer que sim. Ele revelou que, até o momento, não foi chamado junto ao setor empresarial, como federações e associações, para discutir a questão. 
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