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Sábado, 27 de julho de 2024

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CRIME ORGANIZADO

'Operação Apito Final é um divisor de águas na Segurança Pública de MT', afirma secretário

Foto: Reprodução

'Operação Apito Final é um divisor de águas na Segurança Pública de MT', afirma secretário
Secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), César Roveri, classificou como "divisor de águas" a Operação Apito Final, deflagrada nesta terça-feira (2) pela Polícia Civil, para desarticular um esquema de tráfico de drogas  que movimentou R$ 65 milhões em dois anos. Na ação, 25 pessoas foram presas, inclusive advogado e irmãos de Paulo Winter Farias Paelo, o W.T., considerado o tesoureiro do Comando Vermelho.


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“É uma operação muito importante para a segurança pública, mas mais importante ainda para o cidadão mato-grossense que vê o resultado dos investimentos dos impostos que ele paga sendo convertido em grandes ações policiais, desarticulando o crime organizado. A Operação Apito Final é um divisor de águas na Segurança Pública”, declarou Roveri.

A operação cumpriu 54 mandados judiciais, sendo 25 de prisão e 29 de busca e apreensão; o sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias da organização criminosa, em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e em Maceió (AL). 

Segundo o secretário, a estrutura da Segurança Pública de Mato Grosso atendeu as necessidades das equipes de investigadores de acordo com o nível de complexidade exigido na investigação, que foi conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). O trabalho durou cerca de dois anos e contou com a participação da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

“É um trabalho científico realizado pela Polícia Civil, com perícias realizadas pela Politec, enfim, por toda a segurança pública. Isso requer tempo e investigações profundas para que a gente tenha esses resultados de apreensões e possamos realmente atingir o patrimônio do crime organizado”, pontuou. 

Para Roveri, a desarticulação dessa organização criminosa, que usava vários meios para tentar ocultar a origem do dinheiro ilegal de uma facção criminosa, incluindo investimento em times de futebol, demonstra que o Governo tem realizado um combate eficaz ao crime organizado. 

“O Governo do Estado tem adotado tolerância zero com o crime organizado para retirar os criminosos de circulação e a população possa ter mais segurança”, enfatizou. 

A operação

O alvo principal da operação era Paulo Witer Farias Paelo, apontado nas investigações como líder do esquema, e o que foi capturado quando participava de um jogo de futebol, em Maceió, na última sexta-feira (29) junto com outros três suspeitos de integrar a organização.

Já nesta terça-feira o advogado de Paulo Witer foi preso quando foi para Alagoas defender o acusado. 

As investigações do GCCO apuraram que Paulo atuava como tesoureiro da organização e usava diversas pessoas como "laranjas" para adquirir imóveis, comprar e vender de carros e locar veículos com o dinheiro do crime.
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