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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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"Pior truculência que já existiu", reclama delegado afastado da função em operação da Civil

Foto: Reprodução

O delegado Dênis Cardoso de Brito, alvo da Operação Capsicum, deflagrada na manhã desta quarta-feira (22), escreveu em um grupo de WhatsApp que a ação policial foi a “pior truculência que já existiu”. A autoridade policial negou os crimes a ele imputados pela investigação e ainda acrescentou que havia pedido licença, mas que a Diretoria-Geral da Polícia Civil teria “engavetado” a solicitação.


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Na ação policial, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um de afastamento das funções policiais contra o delegado, que está em estágio probatório - processo que visa aferir se o servidor recém-concursado possui aptidão e capacidade suficientes para o desempenho do efetivo.
 
Segundo apurado, o delegado de polícia, em estágio probatório, tomou posse de um veículo Toyota Corolla que estava apreendido na Delegacia de Porto Alegre do Norte para se deslocar até o Estado de Goiás, usando placas de outro veículo, sendo apurado crime de adulteração de sinal de veículo automotor.
 
Depois da deflagração da ação policial, a autoridade policial escreveu em um grupo da categoria que utilizou recurso financeiro próprio para deixar em condições de uso um carro da instituição, o qual ele chamou de “velho”, para trabalhos de investigação e campana.
 
“Isso é a pior truculência que já existiu. A verdade é: Gastei do meu bolso para arrumar a porra de um carro velho para usar em investigação e campana na própria cidade de Porto Alegre. Nunca utilizei o veículo para nada pessoal e muito menos para vir a Goiânia”, defendeu-se o delegado.
 
As investigações apuraram ainda que o mesmo policial estaria em posse de um fuzil que não era de sua propriedade, sendo apurado crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
 
“Dei carona para um amigo que de forma regular e 100% legal, com registro e todas as guias necessárias, levou uma arma até Porto Alegre comigo e depois a levou para casa dele onde é o registro do seu CAC. O carro utilizado foi uma Amarok branca de minha propriedade, jamais um carro velho que estava cheio de ninho de rato e sendo lavado”, acrescentou.
 
Para Dênis Cardoso, o grande erro na sua carreiro foi de “não ter dito não”. O delegado ainda lamentou ter virado “bandido” de forma repentina.
 
“O grande erro foi dizer "NÃO" à polícia. Pedi uma licença arbitrariamente engavetada e truculentamente redirecionada há mais de 40 dias para a DG sem nenhuma decisão. Judicializei e consegui a liminar. Resposta da Polícia: virei bandido da noite pro dia. Desculpem me, mas na Polícia boa vontade e inocência só te causam problemas”, concluiu a autoridade policial.
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