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Domingo, 30 de junho de 2024

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OPERAÇÃO RAGNATELA

Horas antes de ser alvo de operação, DJ Everton Detona postou vídeo ostentando em BMW; veja vídeo

Horas antes de ser alvo de operação, DJ Everton Detona postou vídeo ostentando em BMW; veja vídeo
Horas antes de ser alvo da Operação Ragnatela, deflagrada nesta quarta-feira (5), Everton Marcelino Muniz, o DJ Everton Detona, postou um story – publicações que desaparecem automaticamente após 24 horas – ostentando em um veículo de luxo. Contra ele, a Justiça expediu mandado de busca e apreensão e o carro foi apreendido. Ele também portava um relógio digital de alto custo.


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O carro, que se encontra no pátio da Polícia Federal, em Cuiabá, foi adquirido recentemente por Detona. No Instagram, rede social que ele possui aproximadamente 150 mil pessoas, ele postou um vídeo mostrando a nova aquisição.
 
Em outro story, Detona anunciou que está realizando uma “websérie” – série transmitida na internet – retratando os bastidores sobre o trabalho na noite cuiabana. O DJ é um dos mais conhecidos do funk na Região Metropolitana.
 
A operação
 
A operação tem o objetivo de desarticular o núcleo da maior facção criminosa do estado de Mato Grosso, responsável por lavagem de dinheiro em casas noturnas cuiabanas.

Estão em cumprimento oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.
 
A investigação identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.

Foi identificado também que os integrantes da facção repassaram ordens para que não fosse contratado artista de São Paulo, tendo em vista ser o estado de outra facção, possivelmente, rival da que atua no estado de Mato Grosso.
 
Por conta dessa ordem, o artista conhecido como MC Daniel foi hostilizado durante a realização de um show em Cuiabá, em dezembro de 2023, e teve que sair escoltado do local. O integrante da facção que promoveu o show foi punido pelo grupo com a pena de ficar sem realizar shows e frequentar casas noturnas em Cuiabá, pelo período de dois anos.
 
Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária. A Ficco apurou ainda que um parlamentar municipal atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

 
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