O presidente do Diretório Municipal do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Cuiabá, Francisco Faiad, se manifestou nesta quinta-feira (6) sobre a operação Ragnatela, da Polícia Federal, que deflagrou buscas na casa do vereador Paulo Henrique (MDB).  Ele foi alvo de busca e apreensão e teve seu carro levado pelos policiais.

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Segundo a Polícia Federal, o parlamentar e outros agentes públicos municipais atuavam em benefício de uma facção criminosa para obter licenças com fiscais da Prefeitura de Cuiabá para realização de shows em casas noturnas para lavagem de dinheiro.

Ao Olhar Direto, Francisco Faiad afirmou que a legenda não discute a expulsão de Paulo Henrique do quadro de filiados e que o MDB se solidariza com ele, acreditando em sua inocência. Faiad acrescentou ainda que as investigações da Polícia Federal ainda estão em seu curso inicial e que o MDB espera que a situação seja resolvida e esclarecida o mais breve possível. 

Por isso, diz que o partido se solidariza com o vereador e que “acredita em sua inocência por causa dos princípios da presunção de inocência". Até o momento, o vereador foi alvo apenas de mandados de busca e apreensão. 

Em nota divulgada nesta quarta, o vereador disse que jamais exerceu qualquer poder de influência na liberação de eventos e lembra que as casas de shows que também foram alvos da operação foram autuadas durante fiscalização.

O parlamentar ainda disse que não tem relação com os fatos que assessores realizam em particular, acrescentando que "quando toma conhecimento de algo ilícito” faz “as medidas cabíveis de exoneração”.

“Estou à disposição com muita tranquilidade para contribuir com as investigações e justiça. Reafirmo meu compromisso com a transparência e a justiça, e coloco-me à disposição para colaborar com as investigações e esclarecer quaisquer dúvidas que se fizerem necessárias”, escreveu Paulo Henrique.