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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Justiça manda Corregedoria investigar suposta tortura de PMs contra suspeito de dar apoio a assassino de sargento

Foto: Reprodução

Justiça manda Corregedoria investigar suposta tortura de PMs contra suspeito de dar apoio a assassino de sargento
A 11ª Vara Especializada de Justiça Militar e Custódia encaminhou requerimento à Corregedoria-Geral da Polícia Militar para investigar denúncia de suposta tortura de agentes da Força Tática na detenção de Pedro Henrique Pereira dos Santos da Silva, 32 anos. Ele afirmou, durante audiência de custódia, que foi agredido com murros, chutes e choques na região do abdômen e coxa.


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O documento, que não possui assinatura de magistrado, determina que o órgão investigue e identifique os policiais que participaram da ação que prendeu Pedro Henrique. A prisão ocorreu na madrugada de segunda-feira (10). Ele é suspeito de ter dado apoio à fuga de Rafael Amorim de Brito, 28 anos, apontado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como o assassino do sargento Odenil Alves Pedroso.
 
“Por ordem do MM. Juiz de Direito, requisita-se a instauração de procedimento para identificar e investigar os Agentes Públicos envolvidos por supostas práticas de tortura em face das Pedro Henrique Pereira dos Santos da Silva”, diz trecho do documento que a reportagem teve acesso.
 
Apesar de ser suspeito de ter dado apoio Rafael, o auto de prisão em flagrante de Pedro Henrique foi lavrado pelos crimes de tráfico de drogas e desobediência.
 
Com o investigado, que suspeito de pertence a uma facção criminosa de Cuiabá, foi encontrado um tablete de maconha, além do carro usado para fuga de Rafael, um Chevrolet Onix. Outras duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas.
 
“Eu estava lá na frente de casa abrindo o carro. Chegou esse carro descaracterizado, um Yares eu acho, era um carro branco. Os homens que saíram do carro falaram pra eu parar, mas eu corri, porque essa situação que está tendo de lá (inaudível). Nisso eu corri, eles atiraram em mim, mas eu saí correndo e caí lá em baixo. Aí, chegou outra viatura depois e me bateu de novo com um carro”, disse ele à magistrada.
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