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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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PASSOU-SE POR CAPELÃO

Acusado de matar Zampieri, mineiro foi "reconhecido" por sócios e funcionários de escritório de advocacia

Acusado de matar Zampieri, mineiro foi
Cinco pessoas reconheceram Antônio Gomes da Silva, 56 anos, como o “Capelão” que visitou cerca de cinco vezes o escritório do advogado Roberto Zampieri, 56 anos, dias antes da execução do causídico. O “reconhecimento” foi preponderante para que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontasse o mineiro como o executor do crime.


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Foram submetidos ao procedimentos dois sócios de Zampieri, duas funcionárias e uma empresária. Eles teriam tido contato com Antônio quando ele – passando-se por “capelão” – foi ao escritório da vítima procurar pelo advogado dizendo que estava interessado em uma assessoria jurídica.
 
Às testemunhas, o delegado Edson Pick, da DHPP, colocou à disposição quatro fotos de homens – incluindo a de Antônio - com estereótipos físicos semelhantes ao do investigado. Todos foram unânimes em reconhecer o denunciado.
 
“Pelo Reconhecedor(a) foi dito que reconhece a(s) fotografia(s) de Antônio Gomes da Silva como sendo a pessoa que esteve no escritório de advocacia e se identificou com o nome de Antônio”, diz trecho do depoimento que a reportagem teve acesso.
 
Vítima pediu para chamar motorista de aplicativo para criminoso
 
Uma funcionária relatou que, no dia 13 de novembro, encontrava-se no escritório de advocacia e, quando estava saindo para almoçar, Zampieri pediu para a depoente solicitar um motorista de aplicativo para Antônio, que era conhecido como “Padre”.
 
Ela disse que foi à recepção para atender ao pedido do chefe e ao chegar ao espaço se deparou com um homem alto, que usava boina, óculos de grau, meio barrigudo, que usava bengala e aparentava mancar da perna direita.
 
“Assim a depoente perguntou o nome do indivíduo e ele respondeu Antônio; Que Antônio falou para a depoente que ele não tinha aparelho celular para solicitar o motorista”, diz trecho do depoimento.
 
A funcionária perguntou para onde o “Padre” queria ir e ele respondeu shopping. Inicialmente, ele não soube responder, mas a profissional entendeu que se tratava do Pantanal Shopping, localizado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA).
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