O pré-candidato a prefeito de Cuiabá e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), disse que a briga pela vaga de primeiro-secretário da chapa de Max Russi (PSB), pelo comando da Mesa Diretora, tirou o foco das discussões acerca do vice de seu projeto para as eleições municipais deste ano.
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Os deputados do União Brasil Beto Dois a Um e Dilmar Dal Bosco e a deputada Janaina Riva (MDB) disputam a preferência da maioria para conquistar a cadeira na chapa de consenso que está sendo formada para próxima legislatura.
"É ficou esfriado, mas não é só por causa disso [eleição da mesa]. Ficou esfriado também com a briga aqui pela primeira-secretaria, que tirou um pouco o foco da vice", comentou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (17).
Botelho destacou que seu grupo político encomendou uma pesquisa qualitativa com os nomes que já foram apresentados e na próxima semana, durante o período de convenções partidárias, as lideranças dos partidos irão se reunir para discutir o resultado.
"Nós encomendamos uma pesquisa quali, que deve estar em andamento a partir da semana, e depois dessa pesquisa discutir com o grupo todo, reunir todos esses partidos, discutir com eles e dali tirar o nome que agrade, que atende mais os anseios da população e também do grupo político”, contou.
Além do resultado do levantamento, Botelho disse que outros fatores serão considerados para definir o nome que deve encaminhar junto dele nas eleições deste ano, como disponibilidade de trabalhar no Palácio Alencastro, caso eleito, e não apenas uma figura decorativa.
“Quem atender requisitos de estar distribuindo para trabalhar, que está disponível de doar o seu trabalho, para ficar na prefeitura tempo integral. Então, tudo isso vai ser colocado em discussão”, ressaltou.
A vaga de vice na possível chapa tem causado rusgas entre os partidos que estão no arco de aliança de Botelho. Partidos, como o PP, PRD, PSB e Republicanos, não largam mão de fazer a indicação, o que tem provocado um estresse no grupo.
Republicanos não aceita que o PRD, que nasceu entre a fusão do Patriotas e PTB, seja escolhido para ocupar a vaga. Lideranças alegam que a legenda comandada pelo ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, não tem representatividade na capital para puxar votos, além de não terem tempo de TV e rádio, diferente do Republicanos.
Para a vaga, o partido aposta no médico Marcelo Sandrin, que faz parte da equipe que trabalha na elaboração do plano de governo de Botelho. O PRD anunciou o ex-secretário adjunto de Turismo do estado, Felipe Wellaton, como opção à vaga. O PP aposta na mãe do presidente estadual do partido, Paulo Araújo, a professora Rose Araújo, e o PSB no empresário Elson Ramos.
