O governador Mauro Mendes (União) defendeu a proposta de liberação de editais de concessão de quatro rodovias estaduais à iniciativa privada. Os processos estão na mira do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) que teme a cobrança dos pedágios que as futuras administradoras possam cobrar dos motoristas que trafegam nas regiões.
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Mauro destacou que as decisões do governo são técnicas e que a concessão é uma medida adotada por todos os estados, principalmente por São Paulo que, segundo ele, tem uma das melhores malhas rodoviárias do país, sendo que a maioria dos trechos estão sob concessão.
Ele ainda comentou que a medida é necessária para melhorar a infraestrutura, sem causar custos ao governo.
“A gente fala pouco, trabalha muito para entregar resultado e a concessão é um mecanismo que é aprovado no mundo inteiro no Brasil inteiro. As pessoas elogiam muito o estado de São Paulo, que tem ótimas rodovias e lá tem o maior percentual de rodovias asfaltadas. O nosso grande esforço está sendo para ampliar a malha, ampliando a malha, a manutenção no médio e longo prazo ela precisa ser feita de forma eficiente, sem onerar o estado”, disse.
O governador ainda ressaltou que o estado pode não ter capacidade financeira no futuro para manutenção das rodovias estaduais e, principalmente, federais.
Uma das preocupações do TCE é na MT-010, entre o Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, e o município de Rosário do Oeste. O presidente da Corte de Contas, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou que Acorizal e Rosário Oeste são as cidades mais humildes do estado e, por isso, é necessário a realização de audiências públicas para conhecer o perfil das pessoas que trafegam pela estrada.
Sobre o assunto, Mauro comentou que não é possível discutir o assunto sem antes lançar os editais.
“Valores meus amigos é uma questão técnica, não é o governador Mauro Mendes que vai decidir e muito menos o presidente do TCE. É uma análise técnica de números que são abertos, transparentes para qualquer técnico político, cidadão, qualquer um analisar. E aí os números falam por si só e não vai ser nem o que eu quero, nem o que ninguém quer, é aquilo que a tarifa técnica define e o que o mercado quiser comprar”, destacou.
