Olhar Direto

Terça-feira, 20 de agosto de 2024

Notícias | Cidades

COMBATE ÀS FACÇÕES

Operação mira em grupo envolvido com tráfico de drogas em Cuiabá; 11 presos

Foto: Reprodução

Operação mira em grupo envolvido com tráfico de drogas em Cuiabá; 11 presos
A Polícia Civil de Mato Grosso lançou, nesta terça-feira (20), a Operação Guinada, visando desarticular um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas na região da baixada cuiabana. A ação, coordenada pela Delegacia de Rosário Oeste e a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), resultou na emissão de 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisão e 8 de busca e apreensão.


Leia mais
Homem com 10 passagens criminais é executado com vários tiros em Cuiabá


Essa operação é um desdobramento da investigação iniciada na Operação Castelo de Areia, deflagrada em janeiro do ano passado.

A partir das prisões efetuadas em 2023, a polícia conseguiu reunir novas provas que levaram à identificação de um núcleo criminoso operando em Nobres, Rosário Oeste e Jangada. Este grupo, liderado por um criminoso que atua como agente disciplinar da facção, continuou as atividades ilícitas após a prisão dos líderes anteriores.

Segundo o delegado Márcio Portela, os membros do grupo utilizavam diversas estratégias para ocultar suas atividades, como o uso de apelidos, divisão de funções, rotatividade de integrantes, código de silêncio e até mesmo apoio popular. A investigação revelou uma hierarquia clara dentro da organização, com papéis que variam desde soldados até presidente.

Entre os investigados, destaca-se um criminoso próximo ao antigo líder, conhecido como "Príncipe" ou "Magnata", preso em 2023. Esse indivíduo, além de ostentar sua vida nas redes sociais, fornecia suporte logístico ao grupo, facilitando a negociação, distribuição e transporte de drogas, além de armazenar armas e recolher taxas dos membros da facção. Ele teria inclusive realizado viagens à Bolívia para reabastecer a facção com drogas.

Outro alvo da operação, membro do corpo disciplinar da organização, era responsável por "decretar" rivais, cobrar taxas dos membros e gerenciar a venda de drogas. Esse indivíduo também responde a um processo de 2016 por estupro de vulnerável. Além disso, um lojista da organização, que fazia transferências regulares ao líder preso na Operação Castelo de Areia, também foi identificado e ameaçou pessoas que poderiam denunciar suas atividades.

A Operação Guinada contou com o apoio das Delegacias Regionais de Várzea Grande e Nova Mutum, além da GCCO, para o cumprimento dos mandados judiciais.

(Com informações da Assessoria)
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet