Candidato a prefeito de Cuiabá pelo PT, Lúdio Cabral negou estar seguindo uma estratégia de campanha com objetivo de afastar a própria imagem do partido e do presidente Lula. Em Cuiabá, Lula teve apenas 38,50% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro (PL) foi o mais votado para a Presidência da República, sendo escolhido por 61,50% dos eleitores no segundo turno em 2022. 

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Lúdio falou com a imprensa sobre as especulações de estar se distanciando do PT e de Lula nesta semana. Na ocasião, ele foi questionado sobre a ausência de adesivos de campanha com o número 13. No entanto, Lúdio afirmou que o material gráfico ainda não foi finalizado. 

"Nossa campanha é modesta, essa semana é que deve sair da gráfica nossa preguinha com nosso logo, com nosso número. Nós não tínhamos ela pronta ainda até ontem [no debate], foi só por causa disso". 

Há ainda a tese de que o candidato do PT teria evitado citar o presidente Lula durante o primeiro debate eleitoral, mas Lúdio negou e afirmou que em todas as oportunidades buscou reforçar a parceria com o Governo Federal e com Lula. 

"Na lista de propostas que inclusive já apresentei para vocês aqui hoje, que nós defendemos ontem e que dependem dessa parceria com o Governo Federal, na saúde, na educação infantil, na moradia, na regularização fundiária... Então, o presidente Lula será um parceiro importante no nosso trabalho na prefeitura". 

Em julho, em entrevista ao PodOlhar, do Olhar Direto, Lúdio falou sobre a necessidade de deixar de lado disputas partidárias e ideológicas. Para ele, a estratégia não faz sentido em meio a uma eleição para a Prefeitura de Cuiabá. 

"O buraco não tem ideologia, as dificuldades que as pessoas têm na saúde. Quem, nessa eleição, inventar de ficar fazendo debate ideológico vai estar desrespeitando a população e fugindo do debate central, que é o debate sobre os problemas da cidade, da nossa população. Tenho essa consciência e farei esse esforço: vou liderar um projeto que vai além das disputas partidárias".