O governador Mauro Mendes (União) reforçou que o funcionamento do Hospital Central do Estado, em Cuiabá, só deve acontecer em 2025. Ele comentou que as obras da estrutura física ainda estão sendo executadas e que alguns reparos ainda precisam ser feitos devido a chegada de novos equipamentos.
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“A construtora tinha prometido entregar agora até o mês de outubro, nós temos muitos detalhes nas instalações dos equipamentos que estão sendo solicitados pela consultoria que nós contratamos com o Hospital Albert Einstein e isso tem exigido, como andar dessa consultoria e, principalmente, com a definição dos equipamentos um pouco mais de tempo. Nós vamos ter um alongamento nesse finalzinho, o mais importante é que vai ser o maior, ou melhor, equipado, talvez, um dos melhores hospitais públicos do Brasil”, destacou.
Ele comentou que o estado trabalha com o cronograma de finalizar a obra física em dezembro, com 50% dos equipamentos, e seu funcionamento no início do próximo ano, sem precisar uma data. O governador ressaltou que a unidade vai colaborar com a divisão dos trabalhos da assistência média e alta complexidade no Serviço Único de Saúde (SUS) de Mato Grosso.
“É um hospital de alta complexidade, vai funcionar em grandes especialidades como cardiologia, transplante, neurocirurgia, é um hospital de alta complexidade e, então, nós teremos um desafogamento dos nossos regionais. Nós estamos trabalhando para organizar o serviço de saúde no estado do Mato Grosso. O que é organizar? Cada lugar vai fazer uma especialidade, cada lugar vai ter uma atribuição e com essa organização tenho absoluta convicção que a saúde vai funcionar melhor”, disse.
“Tem melhorado muito nos últimos anos, mas pode melhorar muito e com os novos equipamentos aqui o [Hospital Universitário] Júlio Müller, os hospitais regionais, a melhoria e a ampliação que estamos fazendo nos regionais do interior”, acrescentou.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o hospital, que ficou abandonado por quase 34 anos, está 95% feito. O Hospital Central será referenciado para os atendimentos de alta complexidade e contará com um espaço de 32 mil m² de área construída.
A unidade terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3 mil consultas especializadas e 1.400 exames por mês. O novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria.
