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Quarta-feira, 11 de setembro de 2024

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RECONHECIMENTO DE EMERGÊNCIA

Estado espera mais recurso de Lula para comprar EPIs e locar aeronaves para combater incêndios

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Estado espera mais recurso de Lula para comprar EPIs e locar aeronaves para combater incêndios
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, explicou que o reconhecimento do Governo Federal sobre a situação de emergência de 58 municípios de Mato Grosso, em decorrência dos incêndios florestais, vai ajudar o estado a angariar recursos para tentar minimizar os impactos das chamas.


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Ele explicou que o dinheiro será utilizado para compra de equipamentos de segurança para os bombeiros e brigadistas e com locações de aeronaves, ações previstas em um plano que foi entregue na Secretaria de Proteção e Defesa Civil.

“O recurso vem diretamente da Defesa Civil dentro de um plano de trabalho já previamente acordado entre a Defesa Civil do estado e a Secretaria Defesa Civil. Tem um plano de trabalho aprovado, eles enviam recurso para que a gente possa cumprir todas as ações. Esse plano inclui locação de aeronaves, EPIs, equipamento de segurança, materiais que são utilizados no controle do fogo, que incluem também carro, a locação de caminhões-pipa, inclui uma série de ações para que a gente possa ajudar a minimizar esse impacto”, ressaltou.

Na segunda-feira (9), o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, assinou uma portaria reconhecendo o decreto publicado pelo governador Mauro Mendes (União) de situação de emergência em 58 municípios do estado que estão sendo impactados negativamente com os incêndios que acontecem nas florestas, principalmente na região do Pantanal.

Incêndios

Atualmente, 49 incêndios estão sendo combatidos por 458 bombeiros, que contam com apoio de 224 pessoas, entre brigadistas e servidores do Estado. Na segunda, o grupo conseguiu extinguir as chamas que atingiam a Área de Proteção Ambiental (APA) Municipal Ribeirão Claro, em Alto Araguaia; no Posto Indígena Batovi, em Paranatinga, e na Fazenda Estância Bahia, em Canarana.

Em Chapada dos Guimarães, equipes combatem, com apoio de um avião, dois incêndios na região do Complexo de Cavernas Aroe Jari e Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, e dão apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate ao incêndio que atinge o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Já no Pantanal mato-grossense, os bombeiros se distribuem na Terra Indígena Baía dos Guató e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nesses locais, os militares contam com um avião, 17 viaturas, 11 máquinas e quatro barcos.

Bombeiros também combatem incêndios nos municípios de Cuiabá, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Comodoro, Peixoto de Azevedo, Sinop, Juína, Feliz Natal, Aripuanã, Novo Mundo, Sorriso, Nova Mutum, Nova Maringá, Diamantino, Alto Paraguai, Paranatinga, Alto Araguaia, Ribeirão Cascalheira, Canarana, Cocalinho, Campo Verde, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Poxoréu, União do Sul e Nova Nazaré.

Decisão do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (10) que o país vive uma "pandemia de incêndios florestais" e determinou medidas para o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal.

Pela decisão, o governo federal deverá convocar mais bombeiros militares para compor o efetivo da Força Nacional que combate os incêndios nas regiões. Os novos integrantes deverão ser oriundos dos estados que não foram atingidos pelos incêndios.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá ampliar o efetivo de fiscalização nas rodovias da região. O ministro também determinou que mais aviões devem ser utilizados no trabalho dos militares. A contratação e a requisição de aeronaves na iniciativa privada também foi autorizada.

A Polícia Federal e as polícias civis dos estados deverão realizar um mutirão de investigação sobre os incêndios provocados pela ação humana. O Poder Executivo ainda terá que apresentar, no prazo de 90 dias, um plano nacional de enfrentamento às queimadas para o ano de 2025. O plano deverá ser realizado de forma integrada com os estados.
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