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Sexta-feira, 13 de setembro de 2024

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FERROVIA EMPERRADA

Mauro diz que retomada do Ferrogrão depende da boa vontade do governo e rebate críticas de ambientalistas

13 Set 2024 - 14:00

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mauro diz que retomada do Ferrogrão depende da boa vontade do governo e rebate críticas de ambientalistas
O governador Mauro Mendes (União) cobrou do Governo Federal mais agilidade nos trâmites internos para retomada das obras da Ferrogrão, ferrovia que ligará Sinop ao Porto de Miritituba, em Itaituba (PA).


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Ele explicou que existia um problema causado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que paralisou o andamento da construção da ferrovia. Porém, segundo o governador, já superado, faltando apenas as regularizações da operação do projeto, processo que compete aos órgãos federais.

“Vencido essa etapa, cabe ao governo federal tomar as providências normativas para fazer o processo ambiental, a regulamentação do processo de levar isso ao mercado. Eu acredito que o mercado terá apetite, porque poucas ferrovias no planeta nasceriam com uma disponibilidade de carga de 30 milhões de toneladas. Aquela importante região do Mato Grosso já produz algo próximo disso e nos próximos anos, até que fique pronto, seguramente nós estaremos produzindo muito mais do que isso”, destacou.

Mauro ainda rebateu as declarações de ambientalistas, de que o projeto é maléfico ao meio ambiente, já que vai cortar parte de região de mata. Ele comentou que o sistema ferroviário é muito menos danoso do que vários caminhões transportando toneladas de cargas de uma região para outra.

“Quem é contra a Ferrogrão está literalmente discursando contra aquilo que o planeta quer, que é reduzir as emissões. Uma ferrovia dessa vai tirar milhares de carreta de transporte de longas distâncias. As carretas continuam tendo a sua oportunidade, mas transportando num raio ali de 100, 200 no máximo 500 km e não 1.500, como fazem hoje”, disse.

Projeto Ferrogrão – que pretende ligar Sinop aos portos do Pará – foi elaborado para ajudar no escoamento da produção aos portos da região norte do país, onde sai a maior parte das exportações.

Em 2023, o ministro do Supremo, Alexandre Moraes, determinou a suspensão do processo por seis meses para solucionar a discussão sobre compensação ambiental e a proximidade dos trilhos em regiões de aldeias indígenas.

A ação foi suspensa novamente neste ano, por três meses, para tentar fechar um acordo sobre o tema e dar prosseguimento ao projeto.
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