O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), reafirmou, nesta quarta-feira (18), seu desejo em concorrer à chefia do Palácio Paiaguás nas eleições de 2026, ano em que ele e o governador Mauro Mendes (UNIÃO) completam 8 anos à frente o Executivo Estadual. “É conhecida a minha intenção. Ainda não há tempo de falar disso. Mas eu tenho essa intenção, sim, estou trabalhando para isso e vou me posicionar no momento certo”, disse durante entrevista coletiva. “Eu tô aposentado como vice”.
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Pivetta, contudo, não é o único nome que já manifestou interesse em concorrer ao governo do estado. O senador Jayme Campos, que é do mesmo grupo político do vice-governador e do mesmo partido de Mendes, também tem se colocado como postulante ao cargo.
Questionado sobre um possível confronto com o senador Jayme Campos pela disputa dessa vaga, Pivetta não quis entrar no assunto e pregou respeito ao senador, ressaltando que não é momento de tratar dessa questão.
“Eles são do mesmo partido. Não é o momento de falar disso. A gente respeita muito o senador Jayme. Vamos aguardar o momento certo. Eu já manifestei minha intenção. A intenção do Mauro também está publicada, então vamos aguardar. Cada dia com sua agonia, agora não é hora de falar nisso”.
Com a disputa já se desenhando, o deputado estadual Júlio Campos (UNIÃO), irmão de Jayme Campos, reprovou o comentário feito pelo presidente do PRD em Mato Grosso, o ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, de que o grupo político do governador Mauro Mendes já teria fechado consenso de apoiar o nome de Otaviano Pivetta (Republicanos) pela disputa ao comando do Palácio Paiaguás.
“Foi uma palavra imprópria, desconexa com a realidade política de Mato Grosso. Já impor candidatura em um processo que vai ser daqui a dois anos. Ninguém sabe quem vai estar vivo até lá, além disso, acho que ele falhou muito. Até passei uma mensagem no Instagram dizendo que foi inoportuna, imprópria, indelicada com os companheiros da União Brasil”, disparou.
Júlio tem defendido que o União Brasil tenha protagonismo na próxima eleição geral, podendo indicar um nome para concorrer ao governo. Em diversas entrevistas, ele fez elogios ao seu próprio irmão e disse que ele tem capacidade de voltar a chefiar a administração estadual.