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Domingo, 23 de junho de 2024

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CONFUSÃO

Pedreiro é preso duas vezes por ter mesmo nome de criminoso procurado pela polícia

Foto: Reprodução

Pedreiro é preso duas vezes por ter mesmo nome de criminoso procurado pela polícia
Pedreiro Alisson Rodrigues dos Santos, de 29 anos, foi preso injustamente no dia 11 deste mês, enquanto ia para o trabalho, em Primavera do Leste (245 km de Cuiabá). A confusão aconteceu por ele ter o mesmo nome de um criminoso que é procurado pela polícia. Esta foi a segunda vez que o rapaz foi detido por conta do caso.


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Em entrevista à imprensa local, Alisson explicou que no dia da prisão ele se dirigia para a casa de um cliente para fazer um orçamento, quando observou a polícia o seguindo.

Ao ser abordado, ele logo contou sobre a confusão e alegou que não tinha efetuado nenhum crime.

"Os policiais começaram a me seguir e deram sinal para parar. Parei e já fui logo explicando que existe um criminoso procurado que tem o mesmo nome que eu”, contou.

Ainda assim, o rapaz foi levado para a delegacia do município. Lá, após checagem, a polícia constatou que os números dos documentos de Alisson são diferentes do verdadeiro criminoso. Apesar da confirmação, a vítima dormiu na cadeia e só foi solto no dia seguinte, após determinação de justiça.

Na unidade policial, o rapaz alegou que não comeu nada, já que tinha passado o horário do jantar, e apenas tomou água. 

"No dia 12 de março, me mandaram para a cadeia pública e lá também fiquei sem comer nada até às 11h. Aí pedi para ligar para a minha família e expliquei para os escrivães que era um erro", afirmou.

Alisson ainda contou que seus documentos ficaram apreendidos na delegacia e que está apenas com o alvará de soltura. Por conta disso, ele não pode nem sair do município, já que não possui nem mesmo a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Primeira prisão

A primeira vez que o rapaz foi preso foi em 2019, assim que Alisson chegou na cidade de São José do Rio Preto (SP) para trabalhar e cursar a faculdade de Engenharia Civil. Segundo as informações, o pedreiro foi confundido com um rapaz de Diamantino, que tem o mesmo nome que ele, suspeito de ter cometido um crime.

Quando o caso veio a tona, o defensor público, Moacir Gonçalves Neto contou que Alisson foi preso porque "houve uma pesquisa superficial por parte da equipe responsável pela busca do suspeito de tentativa de homicídio".

"Visualizamos as fotos dos ‘dois Alissons’ e constatamos que, de fato, o rapaz havia sido preso por engano. Ao olhar o processo, vimos que a qualificação indireta havia sido feita por meio de pesquisa superficial, sem observar que o Alisson que a polícia procurava já havia sido qualificado antes em outro procedimento”, explicou.

Na ocasião, Alisson ficou preso por cerca de nove dias.

Procurada, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) não se manifestou.

(Com informações do G1)
 
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