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Sábado, 29 de junho de 2024

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Defesa de hospital interditado pela Vigilância pede afastamento do presidente do CRM

Foto: Reprodução

Defesa de hospital interditado pela Vigilância pede afastamento do presidente do CRM
Defesa do Hospital Enter enviou ao Conselho Federal de Medicina pedido de afastamento do presidente do Conselho Regional de Medicina em Mato Grosso, Diego Leite Sampaio. A unidade cita denúncia em tramitação na Procuradoria da República em Mato Grosso, sobre suposta utilização da entidade para influenciar na interdição do hospital, especializado em cirurgias plásticas.


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A unidade hospitalar chegou a ser interditada no ano passado, por irregularidades apontadas pelo conselho e Vigilância Sanitária. A defesa do hospital, patrocinada pelo advogado Alex Sandro Rodrigues Cardoso, denunciou que a intervenção ocorreu após um funcionário ser demitido por justa causa e colocou sob suspeição a atuação do presidente do CRM, que assumiria o cargo de diretor técnico do Enter.

A interdição, conforme os autos do processo, ocorreu pelo fato de hospital ter sido flagrado com problemas na esterilização dos equipamentos.

No entanto, para a unidade, a interdição foi conduzida de forma “reprovável” e com “abuso de autoridade”. Conforme o advogado, a Vigilância Sanitária havia certificado o hospital e concedido os respectivos alvarás em julho de 2023. Contudo, a mesma licença teria sido revogada posteriormente sem qualquer justificativa ou desconformidade.

Os gestores do hospital ainda destacaram que dias antes da operação, um ex-funcionário da unidade, demitido por justa causa, teria procurado o CEO do Hospital Enter, sugerindo que a empresa desse um “bolo” à Vigilância Sanitária.

“Temos elementos de que um ex-funcionário da empresa, que foi mandado embora por justa causa, disse ao CEO da empresa pelo WhatsApp, que teria que entregar um ‘bolo’ à Vigilância Sanitária. O presidente da empresa dispensou o cara e não deu margem. Depois disso veio essa represaria toda”.

O advogado aponta ainda que, durante as diligências, não foi indicado nenhum auto de infração ou qualquer documento ao hospital, exceto a um documento deixado pelo Corpo de Bombeiros. Ele também alega que o hospital tinha condições de seguir com as operações.

As supostas irregularidades foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual (MPE) e enviadas para a Procuradoria da República em Mato Grosso, por envolver uma entidade federal.

Ao Conselho Federal de Medicina, a defesa do hospital pediu o afastamento de Diego pelas supostas irregularidades. Ainda requereu que o médico seja proibido de participar de eleições e que seja solicitada informações sobre a investigação na Procuradoria da República.

Outro lado

O presidente do CRM foi procurado por meio da assessoria, mas não se manifestou. O espaço segue aberto.
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