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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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FACILITAVA ATUAÇÃO DE FACÇÃO

Policial penal envolvido na Operação Ragnetela é preso por porte ilegal de arma e tem função suspensa junto com outro agente público

Foto: Reprodução

Policial penal envolvido na Operação Ragnetela é preso por porte ilegal de arma e tem função suspensa junto com outro agente público
Dois agentes públicos tiveram suas funções suspensas, por determinação do juiz João Francisco Campos de Almeida, em razão do envolvimento com a organização criminosa alvo da Operação Ragnetela, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Fico-MT), nesta quarta-feira (05). São eles, Luiz Otavio Natalino, policial penal, e o agente de regulação de fiscalização da Secretária Municipal de Ordem Pública (Sorp), Rodrigo Anderson de Arruda Rosa.


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Conforme os autos da operação, Rodrigo auxiliava o grupo criminoso responsável pela promoção de shows na capital, G12 Eventos, na flexibilização da concessão de licenças e alvarás para a realização dos eventos. Em contrapartida, recebia benefícios financeiros de forma direta e indireta. Junto com ele, atuava também o vereador Paulo Henrique (MDB).

O grupo G12 Eventos, possuí ligação com integrantes do Comando Vermelho, e realizava shows em Cuiabá para lavagem de dinheiro oriundo das práticas criminosas.

Em razão da operação, a Secretaria Municipal de Ordem Pública informou à imprensa que irá abrir um procedimento interno para apuração da conduta do agente Rodrigo, ficando ainda à disposição das autoridades para colaborar com as informações necessárias ao inquérito policial instaurado. Reforça ainda que atuará de acordo com a legislação vigente, atendendo a prazos e os procedimentos necessários, ao procedimento administrativo.

Em relação ao policial penal, Luiz Otavio Natalino, ele atuava em conluio com o ex-presidente do presídio de Carumbé, Winkler de Freitas Teles, em um esquema de transferência de lideranças do Comando Vermelho para presídios de menor rigor penitenciário, a fim de possibilitar a comunicação com os demais integrantes que estão em liberdade, mediante o recebimento de propinas com alto valor.

Além da suspensão do exercício de função pública, Natalino foi preso durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Foi encontrada uma arma de fogo com numeração raspada em sua residência, sendo detido em flagrante por porte ilegal.

De acordo com a Secretária de Estado de Segurança Pública, o policial penal também irá responder a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

A suspensão do exercício de função pública dos alvos foi determinada sem prejuízo da remuneração.
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