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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Investigação não encontra indícios de incêndio criminoso no Shopping Popular; vigilante conta que usou três extintores

Foto: Olhar Direto

Investigação não encontra indícios de incêndio criminoso no Shopping Popular; vigilante conta que usou três extintores
O delegado Celso Gomes – responsável pelas investigações do incêndio no Shopping Popular – disse que até o momento a investigação ainda não encontrou indícios de que as chamas foram causadas de forma criminosa. Em entrevista ao site Olhar Direto, nesta terça-feira (16), a autoridade policial explicou que as evidências do local de fato apontam que o fogo teria iniciado após um problema na parte elétrica do local.


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“Nós estamos ouvindo as pessoas que estavam lá, pegando imagens e aguardando a perícia. Pelo que tudo indica, pelo o que as pessoas que estavam lá disseram e pelo exame preliminar do Corpo de Bombeiro realmente foi um problema de ordem elétrico ou de mecânico elétrico de motor de alguma coisa de porta, pode ter sido alguma superaquecimento de fiação. O fogo parece que teve uma origem bem definida. Não teve de suspeito por ora, nem nas imagens, nem nos depoimentos e nem no exame preliminar”, disse o delegado à reportagem.
 
Dentre essas pessoas ouvias pela equipe de investigação, está um vigilante que trabalha no local na madrugada de segunda-feira (15). Ele foi ouvido pela equipe do delegado Celso e deu detalhes do que ocorreu momento antes do local ser tomado pelo fogo. O trabalhador detalhou que não viu quando o incêndio iniciou.
 
“Ele não viu começo de fogo. Ele viu pelas câmeras que o salão – a parte interna do prédio - estava sendo tomada por fumaça. Dai, ele teria saído rumo ao lado oposto. Ele saiu do lado que ele estava, que é do estacionamento, cortou o prédio por dentro sentido Avenida da Prainha. Aí, ele percebeu que para onde ele andou a fumaça diminuiu. Ele começou a luminar, viu que não tinha fogo em lugar nenhum, só fumaça, aí ele foi para o lado da esquerda, onde seria a ponta do prédio do lado da Beira Rio começou a tentar a abrir porta, mas não conseguiu”, explicou Celso.
 
Na percepção do trabalhador, as chamas teriam iniciado na laja do 1º piso, parte do forro. Esse local, segundo detalho o delegado, onde fica a parte de tubulação do Shopping Popular.
 
“Aí, ele voltou para o corredor, que fica do lado do estacionamento. Ali ele conseguiu abrir cinco ou seis portas, retornando para o ponto de partida dele. Daí, ele percebeu que a fumaça estava mais forte do lado oposto do banheiro. Ou seja, para quem observa o prédio do estacionamento ele estava à esquerda do banheiro. Ele viu que a fumaça vinha da direita do banheiro. Aí, ele deu a volta na parte dos banheiros, continuou no mesmo corredor do estacionamento e viu que a fumaça ficou muito escura e vinha de um local que ele chamou de ‘caixaria’, que seria do forro. Têm umas placas de gesso que ocultam a tubulação, a fiação do 1º piso, no piso térreo.
 
Ele disse que não tinha fogo, nem um pouco estava pegando fogo, nenhum corredor tinha luminosidade de fogo. Só tinha fumaça. Ele olhou pra cima e não viu clarão nenhum de fogo. Tudo indica que o fogo teve origem entre o forro de gesso e o piso do mezanino, da parte superior, porque eles fazem a parte superior de laje, mas entre a laje a o vão livre de baixo tem um forro de gesso para cobrir a fiação, tubulação, porque lá em cima tem banheiro... Um monte de coisa. ‘Na hora que começaram a cair as placas de gesso, eu vi o fogo’. Ou seja, ele teria visto o fogo primeiramente no teto do térreo, não lá no piso de cima. Melhor dizendo seria na laje do térreo”, continuou.
 
O vigilante teria tomado consciência do tamanho do estrago quando viu ceder as placas de gesso do local. Ele teria saído do local após tentar apagar o fogo com três extintores. Ao chegar à parte externa, ele acionou o Corpo de Bombeiros. Mas, a essa hora, os militares já haviam sido acionados por pessoas que passavam pelo local.
 
“Na sequência, as placas de gesso começaram a cair. Só aí que ele viu que tinha fogo ali por sobre as placas de gesso junto às paredes das portas. Ele tentou combater o fogo com três extintores. Mas, quando ele pegou o terceiro extintor, a fumaça vinha muito forte nele e ele disse que começou a perder a respiração e ele saiu do local. A primeira pessoa que tomou contato foi ele cerca de 2h50 da manha”, completou o delegado Celso.
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