Presidente municipal do PRD (formado a partir da fusão entre Patriotas e PTB), o vereador Kássio Coelho afirmou que espera a concretização da migração do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, até o fim de janeiro. Na semana passada, o parlamentar cuiabano esteve em São Paulo com a direção nacional da sigla e reforçou a intenção de ter o deputado para uma candidatura própria ao Palácio Alencastro, em outubro.
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Kássio ponderou, no entanto, que é preciso uma resposta rápida de Botelho, que ainda aguarda uma definição do governador Mauro Mendes: se será o nome do União Brasil ou se o nome a ser lançado é do chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.
“Hoje, Botelho está 50% no PRD e com chances de chegar a 100% nos próximos dias, já que até dia 30 ele tem que sair de cima do muro”, disse, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (22).
Apesar de reforçar o convite e o prazo para uma definição, Kássio apontou a tendência de o partido seguir o projeto de Botelho, mesmo que o parlamentar esteja em outra sigla. Para isso, segundo o vereador, será necessário alinhar o futuro da legenda com outros correligionários, oriundos do PTB, como o Pastor Marcos Ritella e o produtor rural Antônio Galvan, que disputaram o governo e Senado, respectivamente, em 2022.
“Estive pessoalmente na casa do deputado Botelho na semana passada reforçando o convite. Disse sobre nosso encontro com a nacional, não tenho dúvidas de que se Botelho vier, teremos um crescimento muito grande na capital. Se ele não vier, a sigla pensa numa composição com ele”, declarou.
“Tenho conversado com Marcos Ritella apenas por telefone, estou aguardando para ter uma conversa reservada, assim como com Galvan. Vamos tentar manter os oriundos do PTB no partido”, acrescentou.
Chapa proporcional
Kássio disse acreditar que com a filiação de Botelho, o partido terá uma chapa de vereadores ainda mais forte, com até cinco nomes com mandato. Caso contrário, a previsão é de que apenas ele dispute pela legenda.
“Temos vários nomes, como Delegado Xavier e Odilon. Por enquanto, só eu como vereador com mandato. O Adevair Cabral (que era filiado ao PTB) está convidado para sair e seguir para MDB ou alguma chapa com outros vereadores, como Luis Claudio e Marcrean Santos – ambos do PP”, explicou.
“Com a gente não dá, pois não se constrói com dois vereadores, não conseguiríamos montar uma chapa. Concretizando a vinda do candidato a prefeito, acredito que teremos no mínimo uns cinco vereadores de mandato no partido”, pontuou.
