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Quinta-feira, 20 de junho de 2024

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CASA DOS HORRORES

Chico diz que prisões de servidores e possível ligação de vereador a facção prejudicam imagem da Câmara

08 Jun 2024 - 16:55

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

Chico diz que prisões de servidores e possível ligação de vereador a facção prejudicam imagem da Câmara
O presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), disse que a prisão de servidores e o possível envolvimento do vereador Paulo Henrique (MDB) com membros de uma facção criminosa mancha a imagem do legislativo que no passado era conhecida como “Casa dos Horrores”, devido aos sucessivos escândalos.


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“Infelizmente, situações assim prejudicam sempre, por mais que a gente não gostaria que isso acontecesse, mas acontece é natural. Ele é vereador deste parlamento e de uma forma ou de outra acaba deixando a marca, mas o que a Câmara tiver que fazer, as providências que tiverem que ser tomadas, esta Casa tomará”, enfatizou durante entrevista à imprensa nesta quinta-feira (06).

O liberal ainda reiterou que uma medida contra Paulo Henrique só será adotada a partir do momento que a Procuradoria tiver acesso a documentos da investigação que comprovem a ligação do vereador ao grupo criminoso.

“Eu não posso sair colhendo dados informados pela mídia porque um fala de uma forma, o outro fala de outra forma. Qual é a forma? Que que houve? Houve apropriações? Houve facilitação? Que que houve? Nós precisamos saber de forma oficial para que esta Casa se posicione de forma oficia”, comentou.

Paulo foi alvo de busca e apreensão da Operação Ragnatela, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT).

Segundo a Polícia Federal, a investigação ainda deve apurar qual a verdadeira relação do parlamentar com o empresário e ex-servidor da Câmara, Willian Aparecido da Costa Pereira, mas adiantou que ele tinha contato direto com o rapaz, inclusive com trocas de favores.

Em nota, Paulo Henrique ressaltou que jamais exerceu qualquer poder de influência na liberação de eventos e lembra que as casas de shows que também foram alvo da operação foram autuadas durante fiscalização. Ele ainda disse que não tem relação com os fatos que assessores realizam em particular, “quando tomado conhecimento de algo ilícito faço as medidas cabíveis de exoneração”.

Na manhã desta quinta, Chico exonerou dois assessores do gabinete do emedebista que foram presos na mesma operação: Elzyo Jardel Xavier Pires e Willian Aparecido da Costa Pereira.
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