O Tribunal de Contas da União (TCU) prorrogou, mais uma vez, o grupo de trabalho formado pelos governos de Mato Grosso e Bahia para discutir a venda dos 40 vagões e acessórios do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que estão parados em Cuiabá. O novo prazo foi estabelecido para 30 de junho, conforme publicado no Diário Oficial do TCU nesta sexta-feira (7). 

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A decisão da Corte de Contas ocorre logo após declarações otimistas do governador  Mauro Mendes (UNIÃO), que, em entrevista coletiva no final de maio, afirmou que o acordo com a Bahia estava nos últimos ajustes. No mesmo mês de maio, os governadores dos dois estados se reuniram em Brasília para tratar do assunto, alimentando a expectativa de uma solução para o impasse.

“Eu estive em Brasília conversando com o ministro Bruno Dantas, com o governador Jerônimo [Rodrigues, PT], que é o governador da Bahia, tinha alguns técnicos de ambos os lados e ali nós demos mais alguns passos, mas ainda precisamos finalizar os últimos detalhes da negociação”, disse Mendes no fim de maio.  

De acordo com o portal A Tarde, da Bahia, Mato Grosso quer vender os trens para o governo baiano pelo valor de R$ 1,2 bilhão. No entanto, o estado não está disposto a pagar esse valor. O Palácio de Ondina estaria disposto a desembolsar em torno de R$ 650 milhões a R$ 700 milhões.

O grupo de trabalho que busca uma solução consensual para o imbróglio do VLT foi criado em agosto de 2023. Desde então, as negociações vêm se arrastando e os prazos sendo prorrogados. Essa é a terceira vez, somente neste ano, que as negociações são estendidas.