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Comissão de Ética espera Procuradoria para investigar Paulo Henrique: 'não tem provas e denúncia'

13 Jun 2024 - 11:00

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Jessé Soares

Comissão de Ética espera Procuradoria para investigar Paulo Henrique: 'não tem provas e denúncia'
O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), disse que o requerimento protocolado, que pede a abertura de um processo contra o vereador Paulo Henrique (MDB), está na mesa dos procuradores da Casa para emissão de um parecer.


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Segundo Rodrigo, o documento foi encaminhado sem nenhuma prova concreta que Paulo Henrique tenha agido a favor de uma facção criminosa para lavagem de dinheiro em casas noturnas, tema apurado no âmbito da Operação Ragnatela, deflagrada pela Polícia Federal.

“Nós recebemos ontem o ofício da presidência, mas estamos caminhando esse requerimento junto à Procuradoria para um parecer jurídico, para ver a legalidade da documentação e também se há consistência na denúncia porque veio sem provas, sem o inquérito policial, sem a denúncia do Ministério Público, tem vários documentos ainda que precisam ser apurados. Então, vamos mandar a Procuradoria para ver um parecer jurídico sobre isso”, comentou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (13).

O presidente disse que a Comissão de Ética vai cumprir o prazo previsto no Regimento Interno e, caso tenha parecer pela continuidade, alegou que vai apurar o assunto em tempo hábil e buscar documentação que evidencie a participação do emedebista no esquema.

Ele ressaltou que o fato do vereador ter sido alvo de mandado de busca e apreensão, não significa “nada”.

“Vamos notificar a Polícia Federal, vamos pedir esclarecimento, ver se eles podem encaminhar para gente se ainda não está no prazo de investigação sigilosa. Houve uma busca e apreensão, como já houve no passado, vamos relembrar aí Emanuel [Pinheiro, prefeito], várias buscas de pressão e nenhum deles foi comprovado nada de prova. Então, busca e apreensão, por busca e apreensão, até agora não tem prova”, comentou.

De acordo com as investigações, Paulo Henrique atuava como intermediador entre um grupo de servidores da prefeitura para liberação de licenças e alvarás para casas noturnas supostamente usadas no esquema. Além disso, aponta que o vereador teria recebido algumas vantagens ilícitas por ter ajudado o grupo no esquema. O emedebista nega que tenha participação de qualquer ação para ajudar a facção criminosa.
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