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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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'NÃO É COMPATÍVEL'

Pré-candidato a prefeito, Botelho promete romper contratos de empresas de sua família com a prefeitura

Foto: Olhar Direto

Pré-candidato a prefeito, Botelho promete romper contratos de empresas de sua família com a prefeitura
Deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho, afirmou que, se eleito prefeito da Capital, pretende cancelar todos os contratos vigentes entre as empresas de sua família e a Prefeitura Municipal. A declaração foi dada em entrevista ao Jornal da CBN, da Rádio CBN Cuiabá, na manhã desta terça-feira (2).


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A fala do deputado é uma reação a seus opositores políticos, que têm mirado suas artilharias contra Botelho, apontando para um possível conflito de interesses devido ao fato de empresas associadas aos seus familiares estarem fornecendo serviços para a atual administração municipal. 

Nesse caso, Rômulo Botelho e Eduardo Rodrigo Botelho, irmão e filho do deputado, respectivamente, são sócios da Construtora Nhambiquaras. A empresa possui contratos com a Prefeitura de Cuiabá para a realização de serviços de infraestrutura em geral - como recuperação de pavimentação asfáltica.

“Eu entrando na prefeitura, a primeira coisa que vou fazer será uma revisão e pente-fino dos contratos. Tudo que tiver parentesco meu, será excluído. Não é compatível você estar na prefeitura e ter um parente de primeiro grau prestando serviço. Isso não vai acontecer”, garantiu. 

Segundo o deputado, os seus adversários têm usado de “má-fe” em declarações a seu respeito sobre esse assunto. Ele pontuou, porém, que não será a primeira vez que adotará medida do tipo, com relação ao rompimento de contratos por conta de parentesco com familiares. 

“Eu fiz isso na Assembleia, quando [fui eleito] entramos em 2015. Tinha contratos de locações de veículos e a primeira coisa que fiz foi pedir para retirar porque não era compatível. Então isso nós vamos fazer com a maior tranquilidade e maior transparência possível. Pode ter certeza”, reafirmou.  

Questionado se tomará decisão igual com relação à concessão do transporte público municipal, Botelho disse que esse caso é diferente e mais “complicado”. Ele afirmou que sua ideia é promover melhorias pontuais. 

“O Transporte é diferente. Não é contrato, é uma concessão. Romper essa concessão é algo complicado. No transporte vamos fazer melhorias: colocar à disposição aplicativos para ver a hora que o ônibus chega; estipular tempo máximo de espera de 30 minutos; criar observatório com Câmara, representantes do MP, Tribunal de Contas e sociedade organizada para acompanhar todas as metas estipuladas para o transporte”.
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