Com o recuo de Carlos Avallone (PSDB), o presidente do Cidadania em Mato Grosso, advogado Marcos Marrafon, estuda disputar o comando da Prefeitura de Cuiabá nas eleições municipais deste ano. A possibilidade foi informada por Avallone durante entrevista à rádio Cultura nesta quarta-feira (3).
Leia também
Mauro envia para AL projeto que cria agência para promover investimentos em Mato Grosso
Segundo o tucano, a vinda do presidente nacional do Cidadania, Plínio Comte Bittencourt, em Cuiabá, criou ânimo ao advogado para tentar encarar as urnas. No entanto, o deputado considera que o lançamento de uma pré-candidatura, neste momento, é algo tardio, já que a discussões sobre o pleito começaram no ano passado.
“Hoje o Marrafon está falando mais no sentido em uma candidatura dele, que foi estimulada com a vinda do presidente nacional pedindo para que tivesse uma candidatura, logo que na federação retirei a minha candidatura, o que seria um grande nome”, disse.
“Marrafon é uma pessoa que tem conceito muito bom e que seria muito importante uma possivelmente candidatura dele, mas, não é fácil, em cima da hora, como não vai ser fácil para o Kennedy em cima da hora, porque a campanha começou um ano atrás, equivocadamente na minha opinião, mas aconteceu, com isso, meu nome não era colocado nas pesquisas, mas faz parte, já é o passado esse assunto”, acrescentou.
PSDB e Cidadania estão federados desde o ano passado, quando a direção nacional das siglas se uniram para conseguir maior espaço no Congresso Nacional, mas o casamento deve ser levado até 2026, ano de eleições gerais.
Na semana passada, Carlos Avallone anunciou a desistência de concorrer ao comando do Palácio Paiaguás. Ele comentou que o recuo aconteceu após pedidos de membros de seu partido do interior que destacaram que perderiam um representante estadual, caso fosse eleito como chefe do Palácio Alencastro, o que poderia prejudicar as ações dos prefeitos e vereadores.
O deputado ainda ressaltou que analisou os votos que recebeu na eleição de 2022, o que mostrou que recebeu mais apoio do interior do que na capital, o que resultou em sua decisão.
