Apesar de ter ido até São Paulo se encontrar com o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente regional do PSB, Max Russi, tratou de evitar atrelar sua imagem ao petista, negando qualquer declaração de apoio. Em um estado em que até onde se sabe tem maioria bolsonarista, o socialista usou de seu cargo no Legislativo para justificar sua presença em reunião com lideranças de centro-esquerda, nesta terça-feira (08).
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“Sou presidente do Parlamento, com 24 deputados das mais diversas correntes e ideologias e toda vez que for chamado eu estarei pronto para o bom debate. Estive lá, ouvi por mais de 3 horas o que ele pensa para o estado. Esse é o momento importante para debate”, afirmou.
Sobre o encontro, Max avaliou que a conversa foi positiva, girando em torno da importância de Mato Grosso para a balança comercial do país e a necessidade de maior investimento na logística e infraestrutura.
Já em relação ao partido, Max explica que o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, tem conversado com vários presidenciáveis, mas que o diálogo com o PT está mais avançado. Apesar disso, não acredita que a federação entre as legendas ocorra.
“O PSB caminha sozinho. Há muita conversa a ser feita, mas conversando com meus colegas de outros estados, acredito que o PSB não irá fazer a federação com o PT. A Federação não facilita para o PSB de Mato Grosso, pois nós já temos a chapa completa, com os 25 candidatos a estadual, faltando dois ou três nomes para federal. Se tiver federação, vou ter que pedir a alguns deles desistirem da candidatura ou liberá-los para troca partidária”, declarou.
A definição tem que ser até 1º de março. Mas existe um pedido no Supremo para que esse prazo seja estendido até agosto, mas eu espero que isso seja definido agora.
Mesmo que não ocorra a federação, é quase certa a aliança do PSB com o PT. A expectativa é de que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (ex-PSDB), se filie ao partido de Max e seja o vice de Lula nas eleições de outubro.
