O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), mandou um recado ao governador Mauro Mendes (DEM): chega de vaidade e arrogância durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o líder da Capital, Mendes não tem prudência e equilíbrio, agredindo setores da sociedade. Pinheiro pregou ainda que a próxima eleição seja esquecida. “A nossa eleição é a guerra da Covid-19 e o nosso adversário é o novo coronavírus”, salientou.
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“Que a partir de agora possamos pensar grande, chega de prejuízos. Chega de vaidade e arrogância. Peço ao governador, o senhor quer liderar? Lidere. Mas para liderar acima de tudo tem que ter humildade, prudência e equilíbrio. O senhor tem que ser uma liderança convergente, o principal atributo do líder é o equilíbrio, a serenidade e a convergência”, afirmou Emanuel em vídeo divulgado neste sábado (25).
A manifestação de Pinheiro surge após o governador Mauro Mendes editar novo decreto atualizando medidas restritivas no enfrentamento à Covid-19. As medidas restritivas para frear o avanço do coronavírus, contidas no sistema de classificação de risco do Governo de Mato Grosso, agora serão impositivas aos 141 municípios. Com a decisão de Mendes, Cuiabá e Várzea Grande saíram do estágio de quarentena obrigatória.
“Em uma semana, governador, o senhor agrediu cinco ou seis setores, o senhor ofendeu cinco ou seis setores da sociedade. O senhor começou a semana ofendendo pesquisadores da UFMT, depois o Ministério Público, depois policiais militares, depois ofendeu servidores públicos e fechou a semana ofendendo servidores e profissionais de Saúde da atenção básica da Prefeitura Municipal de Cuiabá”, apontou Emanuel Pinheiro. “Já estou até preocupado para saber quem é que o senhor vai ofender hoje”, complementou.
O chefe do Poder Executivo municipal cobrou que as energias agora sejam empenhadas em favor da população. “Nós temos que nos unir independente das nossas relações pessoais, independente de simpatias e de antipatias, de partidos políticos e de ideologias partidárias. Vamos esquecer a eleição. A nossa eleição é a guerra da Covid-19 e o novo adversário é o novo corona vírus”.
