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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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2022

Lúdio descarta discutir união da esquerda neste momento e defende candidatura do PT para Governo

Foto: Helder Faria

Lúdio descarta discutir união da esquerda neste momento e defende candidatura do PT para Governo
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) descartou a necessidade de discutir uma ‘união dos partidos de esquerda’ para apresentar um nome à disputa pelo Governo do Estado em 2022. Segundo o parlamentar, o foco agora deve ser o enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19) e o socorro às pessoas que sofrem as consequências da pandemia. O deputado defende que o Partido dos Trabalhadores tenha um nome próprio para a disputa, mas garante que não será o candidato: “Essa febre de disputa majoritária eu não tenho mais”.


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Na última semana, representantes de diversos partidos da direita se reuniram para começar a articular nomes para a disputa eleitoral de 2022. Segundo Lúdio, o fato de a esquerda não seguir no mesmo ritmo não prejudica. “Estamos todos concentrados nessa situação da pandemia, caos na saúde, colapso na economia”, lamentou. Para o deputado, a construção de uma candidatura também vem naturalmente a partir destes esforços.

Em relação à colocação do nome do deputado Allan Kardec, do PDT, como o candidato da oposição, Lúdio afirmou que desconhece e também não apoia. “O PDT é base do Mauro Mendes, o Allan era secretário há até poucos meses atrás. Além disso, a nível nacional o partido tem candidatura própria de discurso antipetista, que é o Ciro Gomes”, justificou.

Apesar de defender candidatura própria, o petista afirma que seu nome não será uma das opções. "Eu já tinha isso muito claro em 2018. Sairei candidato à reeleição em 2018. Desde o início esse já era meu desejo", defendeu. 

Lula e antipetismo

Assim como defende que o PT tenha candidato próprio para Governo do Estado, o deputado Lúdio acredita que o ex-presidente Lula é o “candidato natural, e colocado pela própria população. É o próprio povo que indica nas pesquisas de opinião, ainda que preliminares, que Lula é o candidato que ganharia e que tem a menor rejeição”, argumentou.

Ainda de acordo com o parlamentar, o ‘antipetismo’ que ajudou a eleger o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), apesar de ainda existir, está muito menor que em 2018. Sobre a famosa ‘autocrítica’, Lúdio defende: “A autocrítica deve ser característica de todos. O PT fez muita autocrítica e vimos nos últimos meses que muito do que se acusava de falta de autocrítica era na realidade um preconceito com o partido”.
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