O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aproveitou entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira (09), logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), para citar as ações feitas pela gestão de Jair Bolsonaro (sem pandemia) durante a pandemia e dizer que ele foi o presidente que mais investiu na Pasta: "Se isto é ser genocida, eu não sei o que é mais".
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A resposta do ministro veio após ser questionado sobre o que achava de parte da população chamar o presidente Jair Bolsonaro de genocida, o responsabilizando pelas mais de 530 mil mortes causadas pela Covid-19 no país.
Bolsoanro é acusado de, entre outras coisas, ter recusado a compra de milhões de doses da Pfizer no fim de 2020. Além disto, outra crítica é quanto a postura negacionista, não uso de máscaras em público e insistência por medicamentos não comprovados contra a doença, como a cloroquina.
Segundo Queiroga, este não é um assunto para o ministro da Saúde. "O assunto do ministro é fazer o que o presidente me determinou. Primeiro, promover uma campanha de vacinação acelerada, habilitar os leitos de UTI, ajudar os estados e municípios, fortalecer a parte educacional, pois colocamos verbas... promover segurança sanitária"
"Se isso é ser genocida, eu não sei o que é genocida. Me o presidente que mais investiu na saúde pública nos últimos anos", finalizou o ministro.
Agenda
O ministro deve visitar alguns locais de vacinação de Várzea Grande, como o Fiotão. Após almoçar, cumpre agenda em outros pontos e, mais pro fim da tarde, deve se encontrar com Emanuel, que, com certeza, irá reforçar o cumprimento da promessa feita pelo governo federal, logo após ele e Emanuelzinho se reunirem pessoalmente com o presidente da República Jair Bolsonaro.
O prefeito Kalil Baracat (MDB), de Várzea Grande, também se reuniu com Bolsonaro e acompanhado do senador Jayme Campos (DEM), pediu que as doses extras fossem enviadas ao seu município.
