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Domingo, 21 de julho de 2024

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aluguel de R$50 mil

Presidente da Câmara de VG é acusado de ameaçar servidora que investigou contratos

Presidente da Câmara de VG é acusado de ameaçar servidora que investigou contratos
O presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio José Tardin (DEM), é acusado de ameaçar uma servidora que investigava o contrato de locação do prédio que abriga o Legislativo municipal. O caso aconteceu em outubro de 2020, mas uma nova distribuição na Justiça do processo só foi feita na última quinta-feira (02). 


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Fabinho, como é conhecido, é acusado pela controladora interna da Câmara de Várzea Grande, Marina da Silva Lago, de tê-la “emparedado” durante a auditoria do contrato de locação do prédio onde atualmente funciona o Legislativo várzea-grandense. 

Marina queria saber porque a Câmara paga R$ 51 mil pela locação do prédio e tentava entender, além disso, as razões de um anexo ter sido alugado sem cobrança do locador. A servidora tentou buscar mais informações sobre a contratação quando foi chamada para uma espécie de “acareação” junto a Fabinho e Charles Caetano, então diretor da Câmara. 

“Foi insinuado pelo diretor que eu fiz pressão e insinuações junto a um servidor, o que não ocorreu, apenas fiz perguntas em razão das atribuições do meu cargo de controladora interna da Câmara”, contou Marina no registro da ocorrência. “O presidente se dirigiu a mim em tom de voz alta e de forma grosseira”, completou. 

A controladora se levantou para sair e mencionou que a “acareação” foi uma falta de respeito, ao que Tardin teria respondido: “falta de respeito você ainda não viu”. A controladora contou aos policiais que se sentiu ameaçada com o sentido dúbio da fala do presidente da Câmara. 

Outro lado

Ao prestar depoimento sobre o assunto, Fabinho afirmou que jamais ameaçou, perseguiu ou intimidou a controladora interna da Câmara. O vereador enfatizou inclusive que aprovou a servidora no estágio probatório. 

A Câmara Municipal de Várzea Grande se posicionou oficialmente por meio de nota. Confira abaixo na íntegra:

A Câmara Municipal de Várzea Grande esclarece que não há indícios dos fatos narrados pela servidora. Além disso, a gestão da Casa Leis entende a importância do trabalho da controladoria interna no funcionamento do Poder Legislativo Municipal, mas afirma que as reuniões internas para discutir questões de rotina do trabalho são  corriqueiras e necessárias, envolvendo a participação de todos os servidores ou restrita a algum setor.

Compete a direção da Casa Legislativa, sob a coordenação do gestor, zelar pelas leis e pelo fiel cumprimento das atribuições por parte de todos os servidores que inclui:  obter informações, orientar, implementar correções necessárias, realizar cobranças sobre os posicionamentos que eventualmente estejam ultrapassando os limites legais, dentre outras funções que envolvem a administração, sendo que esta atuação sempre foi pautada no respeito e cordialidade. 

Sobre a locação da atual sede da Câmara Municipal de Várzea Grande, vale lembrar, que todo o processo ocorreu com zelo nas exigências legais. Inclusive, houve parecer favorável da controladoria interna da Casa de Leis e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). 

A locação foi necessária devido a estrutura precária da sede localizada na Avenida Castelo Branco, pois estava colocando em risco a integridade física, como também a vida dos: munícipes, funcionários e vereadores.
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