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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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até cair

Em curso de autodefesa, Paccola já ensinou a atirar em pessoa armada mesmo de costas e não verbalizar; veja vídeo

Foto: Reprodução

Paccola ministrou curso sobre autodefesa e segurança para magistrados do TJMT

Paccola ministrou curso sobre autodefesa e segurança para magistrados do TJMT

Em um curso ministrado para magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), em 2019, o tenente-coronel Marcos Paccola, atualmente vereador de Cuiabá, afirma que o conceito de verbalizar, em situação de pessoa armada, "não existe". Paccola também afirma que, mesmo se o "alvo" estiver de costas, a lição é atirar "até cair". 


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O curso foi realizado pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis), entre os dias 24 e 26 de junho, pelo valor de R$ 450. No vídeo, Paccola aparece simulando uma situação em que está de frente com um homem armado. 

"Esse conceito de que tenho que verbalizar, senhores, não existe. Não existe. Na hora que você decidirem pegar uma arma de fogo na mão, esqueçam verbalização. Quem falar isso está levando vocês para óbito". 

Na aula, o tenente-coronel explicou que, mesmo antes de saber se a arma é verdadeira ou não, o tempo de reação não seria suficiente. No caso de uma situação como a simulada no vídeo, a orientação de Paccola é de que, se o indíviduo optar por sacar a arma, que ele atire até o alvo cair. 

"Dá tempo? Não vai dar tempo, não tem como fazer isso. Por mais treinamento que eu tenha, não vai dar tempo. Então se ele chegar "perdeu", não vou querer entrar na situação com ele, achando que vou conseguir desviar, fazer um Matrix. Se estou em uma situação e ele está de costas, esse elemento está armado, ou você não saca ou se você sacar atira até o alvo cair. Mas quantos tiros eu dou? Até cair". 

Vereador afirmou ter verbalizado antes de atirar em agente

Na última sexta-feira (1º), Paccola atirou no agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, em frente a uma distribuidora no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá. Segundo ele, Alexandre apontou a arma para a própria esposa, Janaina Sá, e “homem não saca arma para ameaçar mulher”, mas sim para atirar.

Em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (4), o vereador afirmou que estava passando pelo local quando viu a confusão. Ele disse que verbalizou cinco vezes para Alexandre abaixar a arma, mas a ordem não foi atendida. 

“Vi ele abaixando a arma, ela [a esposa] estava na frente dele, verbalizei 3, 4, 5 vezes [para abaixar a arma] (...) ele não atendeu a essa ordem e aí naquele momento entendendo que ele fosse atirar nela ou fazer o giro para atirar em mim eu fiz os disparos”, disse. 

Paccola afirmou que foram feitos três disparos, mas que ele não conseguiu ver onde acertaram. Também argumentou que os tiros não foram pelas costas, porque se fossem, Alexandre teria caído de bruços e não de barriga para cima. Após os disparos, o vereador pediu para que seu assessor retirasse a arma para impedir que Janaina a pegasse.

Veja o vídeo:
 
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