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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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TRÁFICO INTERNACIONAL

PF deflagra duas operações e mira organização criminosa em Mato Grosso liderada por ‘Escobar brasileiro’

Foto: Reprodução

Líder é ex-major da PMMS.

Líder é ex-major da PMMS.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (6) as operações Catrapo e The Fallen, para desarticular organização criminosa responsável por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e contrabando. O grupo era liderado pelo ex-major da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, Sérgio Roberto de Carvalho, 63 anos, conhecido como ‘Escobar brasileiro’. Ele foi preso no último dia 21 de junho, na Hungria.  


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A Operação Catrapo cumpre 28 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão temporária - expedidos pela 5ª Seção Judiciária do Mato Grosso - nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Paraná, Rondônia e Tocantins.

Em Mato Grosso, os mandados são cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Poconé e Aripuanã.

Hangar em Poconé era usado pelos criminosos. 

Durante as investigações, a PF identificou que a organização criminosa utilizava aviões para transportar a cocaína adquirida no Peru e na Bolívia para a Europa, utilizando o estado do Mato Grosso como entreposto. A Polícia Federal interceptou duas toneladas de cocaína e identificou R$ 40 milhões em patrimônio durante a apuração.

Já a Operação The Fallen, que tem alvos em comum com a Operação Catrapo, cumpre 21 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal em Pernambuco, nos estados de Pernambuco, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia.

No processo de apuração, as investigações se encontraram e a PF deflagrou duas operações simultâneas.  

As investigações tiveram início em 2020, após a importação suspeita de peças de aeronaves portuguesas por uma empresa de Recife/PE, que as introduziu no Brasil pelo porto de Itajaí/SC. Após apurações conjuntas entre a PF, a Receita Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), foi constatado um esquema de contrabando de peças de aeronaves para o país para a utilização por narcotraficantes em atuação na fronteira.

Apura-se, ainda, a estratégia de lavagem de dinheiro montada pelo grupo criminoso, que se utilizava de empresas de fachada para movimentar valores no território nacional. Além disso, eram usadas empresas com sede no exterior para viabilizar a compra de aeronaves fora do Brasil, as quais serviam à organização criminosa investigada e também eram cedidas para outros grupos criminosos.
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