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Azuaga critica propostas “eleitoreiras” de auxílio financeiro: ‘Daqui a pouco vão prometer R$ 1 mil e um Xbox’

14 Set 2022 - 14:07

Da Redação - Isabela Mercuri / Érika Oliveira

Foto: Olhar Direto

Azuaga critica propostas “eleitoreiras” de auxílio financeiro: ‘Daqui a pouco vão prometer R$ 1 mil e um Xbox’
O candidato ao Senado Feliciano Azuaga (Novo) criticou o que chamou de promessas ‘eleitoreiras’ de auxílio financeiro à população de baixa renda. Segundo ele, as propostas apresentadas pelos candidatos à Presidência da República não são factíveis: “daqui a pouco alguém vai dar R$ 1 mil mais um Xbox, porque acabou virando uma compra de votos indireta”, disparou.


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Azuaga foi candidato ao Senado também na eleição suplementar de 2020, e em 2018 se lançou a deputado federal, ambas as vezes pelo Partido Novo. Defensor de uma política liberal, ele criticou o programa de auxílio emergencial lançado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que ele foi mal desenhado e acabou tirando dinheiro de quem mais precisa.

“Os programas de suporte, de auxílio a pessoas com necessidades, são extremamente necessários. Não sou contra isso, é um programa necessário em situação de calamidade. A gente teve pandemia, em que as pessoas perderam o emprego, situações de restaurantes, bares, setor de festas, as pessoas ficaram desempregadas... aumentou a quantidade de pessoas desempregadas no Brasil inteiro, então são programas extremamente necessários. Qual é o problema? O problema é você criar um programa estourando o teto a três meses de uma eleição”, disparou o postulante.

“E está uma disputa entre os candidatos nacionais. Um quer dar R$ 600, um quer dar R$ 800... daqui a pouco alguém vai dar R$ 1 mil mais um Xbox, porque acabou virando uma compra de votos indireta. E o pior é mentir para as pessoas. Como você fala que vai dar um auxílio de R$ 800 para as pessoas, cria essa esperança, mas manda para o orçamento uma bolsa de R$ 400?”, completou.

Para Feliciano, os candidatos nacionais usam da miséria do povo para angariar votos. Ele citou, por exemplo, o produtor rural que aparece em um vídeo que viralizou no último final de semana dizendo que não daria mais marmitas a uma mulher porque ela apoiava Lula. Depois da divulgação do vídeo, o G1 descobriu que o empresário já havia recebido R$ 5 mil de auxílio emergencial.

“Será que um empresário, um produtor rural, precisaria receber o programa? O programa então foi mal desenhado, foi mal utilizado o recurso, e a gente viu quantos funcionários receberam o programa ano passado? Então o problema é de execução. Programas mal desenhados tiram o recurso de quem precisa, que é o que está acontecendo agora, e um programa que foi feito apenas com caráter eleitoreiro nessa última etapa, e com mentira ainda”, afirmou.

O candidato ainda afirmou que o Governo ‘não tem foco’ nem prioridade, e que a conta vai chegar. “A conta chega. Se o governo pegasse esses R$ 4 milhões do fundo eleitoral e colocasse num programa de assistência social, um programa de acompanhamento da defasagem escolar das crianças, perfeito, porque está tratando a causa do problema. Agora, se ao mesmo tempo você quer fazer orçamento secreto, quer dar para partido político fazer campanha, quer dar auxílio emergencial... qual é a prioridade? A gente não tem prioridade, e aí a conta chega. Taxa de juros chega a 14%, o crédito está mais caro, e ano que vem vai chegar como foi em 2016 no governo Dilma”, finalizou.
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