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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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12 anos

Aluna é enforcada e assediada por estudante em escola de Cuiabá; mãe denuncia descaso da unidade

Foto: Reprodução

Aluna é enforcada e assediada por estudante em escola de Cuiabá; mãe denuncia descaso da unidade
Estudante de 12 anos passou por grande constrangimento e trauma psicológico após ser atacada por outro estudante da Escola Estadual Souza Bandeira, no bairro Jardim Shangri-lá, em Cuiabá. O episódio foi registrado na última segunda-feira (26) e nenhuma providência foi tomada pela direção da unidade, conforme denúncia da família. 


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A vítima é o agressor são do sexto ano e há algum tempo ele já estaria causando problemas, inclusive com outras meninas e até professores. 

"Ela [filha] vai embora para casa com uma amiga e ele [agressor] pega a mochila e sai correndo. Elas perdem o ônibus e ficam até 14h no ponto sem almoçar porque o ônibus só passa de hora em hora", disse a mãe em entrevista ao Olhar Direto

"Ela também tem problema no rim e não pode ficar muito tempo para ir ao banheiro. Recentemente ela pediu ao professor para ir ao banheiro e o aluno a segurou. Quando ela chegou em casa, já estava com dor por não ter ido ao banheiro", acrescenta. 

O episódio mais grave foi por volta das 11h da última segunda-feira, quando o estudante enforcou a garota, puxou ela para fora da escola, a empurrou no chão e depois passou as mãos nas partes íntimas da vítima. 

Revoltada, a mãe da aluna chamou a Polícia Militar e informou a situação para a diretoria. No entanto, a unidade escolar não tomou nenhuma providência e justificou dizendo que a o episódio não aconteceu na escola. 

Na noite após o caso, a vítima não conseguiu dormir por conta do trauma e da dor que sentia na cabeça. A garota também não conseguiu ir para escola por quatro dias. Somente nesta sexta-feira (30) que a vítima retornou para a escola acompanhada do pai ou da avó. 

Uma amiga da estudante também estaria sendo perseguida pelo mesmo aluno. A mãe, inclusive, tenta mudá-la de escola. 

Boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil deverá apurar o caso. 

Outro lado

Reportagem procurou a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. 
 
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