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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Eleitor de Tebet no 1º turno, jornalista escolhe Bolsonaro e critica apoio de senadora: “manchou o nome dela”

Foto: Reprodução

Eleitor de Tebet no 1º turno, jornalista escolhe Bolsonaro e critica apoio de senadora: “manchou o nome dela”
Antipetista desde que começou a pensar em política, o jornalista cuiabano Jefferson Oliveira, 35, não considera nem Lula (PT) nem Bolsonaro (PL) os melhores nomes para presidir o país. Por isso, optou por votar na senadora Simone Tebet (MDB) no primeiro turno das eleições. Neste domingo, no entanto, escolheu novamente o “combate ao PT”, com voto em Bolsonaro. A opção de Tebet por Lula não o influenciou e, além disso, ele acredita que isso pode manchar o nome da emedebista para próximas disputas.


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Jefferson contou ao Olhar Direto que sempre votou no PSDB em todas as eleições, e em 2007 se filiou ao partido. “Apesar de filiado há 15 anos, nunca tive vontade de ser candidato a nada. A ideologia do PSDB na época me atraiu e me fez engajar em todas as campanhas presidenciais de ser contra o PT. Já está enraizado”, argumentou.

Em 2018, no primeiro turno, votou em Geraldo Alckmin, que na época era do PSDB, e agora é candidato a vice na chapa de Lula (PT). No segundo turno, no entanto, já fez o movimento que faz agora: “era a escolha entre o atual presidente ou deixar o país nas mãos do PT”, resume.

O voto em Tebet no último dia 2 de outubro foi por acreditar que o atual e o ex-presidente não são as melhores escolhas. “O Ciro, apesar das propostas e conversa bonita nos debates, tem a tendência de assumir o poder e ficar mais próximo a cartilha do PT. A Simone mostrou conhecimento, assim como a Soraya Thronicke (União), porém, enxerguei na Simone as chances mais concretas de alcançar um possível segundo turno”, argumentou.

Com o resultado das urnas no primeiro turno, Jefferson já não tinha dúvidas de quem escolheria neste dia 30: “qualquer adversário que pudesse enfrentar Lula”, até mesmo Ciro, caso fosse este o escolhido para o segundo turno. Segundo o jornalista, sua posição não passa pelo discurso anticomunista.

“Mas sim as provas concretas de corrupção em 14 anos de governo Petista. Tivemos o maior escândalo de corrupção do mundo. É inadmissível retrocedermos e deixar os corruptos confessos voltarem ao poder. Como citei, Bolsonaro não é o ideal, mas hoje é o menos pior na disputa”, citou.

Com sua escolha cristalizada, o apoio de Tebet, que veio três dias após a eleição, não teve influência. Pelo contrário. “Infelizmente, acaba dando munição ao Bolsonaro, que acaba dizendo que os candidatos não estão preocupados com o país, e sim, em se manter no poder. Ver Simone, Ciro que tanto atacaram Lula nos debates apoiá-los, é muita incoerência. Ela se posicionar acho que até manchou o nome dela, porque mostrou ser mais uma pessoa que busca o poder pelo poder”.

Independente do resultado das urnas neste domingo, o jornalista acredita que o Brasil terá que melhorar muito. “A volta do PT é a volta do aparelhamento da maquina pública como aconteceu com Petrobras, Caixa Econômica, BNDS, e tudo mais. Hoje o país se encontra nesse caos econômico, alta de inflação, muito também por causa dos roubos do PT. O dinheiro saiu. Tem que ser reposto, para repor, tem que se ter uma fonte. Bolsonaro por outro lado, tem tentado, porém, o destemperamento, falta de preparo e diálogo com demais políticos, acabam prejudicando ele mesmo que não consegue avançar em pautas importantes que ele tanto prometeu em 2018”, finalizou.
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