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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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requintes de crueldade

Delegado cita "forma sórdida" de homem que degolou e queimou esposa viva em Cuiabá

Foto: Reprodução

Delegado cita
Ao representar pela prisão preventiva de José Carlos Jesus da Silva, 41 anos, acusado de matar degolada e queimar a mulher com quem tinha dois filhos, o delegado Marcel Gomes, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), citou a "forma sórdida" do crime praticado pela “sanha macabra” e “conduta desalmada” que causaram “intenso sofrimento na vítima”. José Carlos confessou ter assassinado Maria de Almeida Gonçalves, de 68 anos. A mulher foi encontrada morta na tarde de sexta-feira (6), no bairro Pedra 90, em Cuiabá.


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“Agiu de forma sórdida apunhalando a vítima na lateral do peito, que desfalecida, em ato contínuo o indiciado na sua sanha macabra terminou por continuar no seu desiderato degolando a vítima - corte da parte frontal até a parte anterolateral -, causando intenso sofrimento na vítima”, pontua.  

“Não satisfeito com sua conduta desalmada, deu continuidade em outras práticas criminosas: pegou um tapete, incendiou e atirou sobre o corpo da vítima, ateando fogo e causando destruição parcial desse. Ato contínuo e ensandecido, adentrou na residência e passou a atear fogo em casa um dos cômodos, causando destruição total da casa. Enfim, a forma de agir do indiciado causou grande abalo social, repercutido pela tamanha frieza em que matou a vítima e quantidade de crimes cometidos em ato contínuo”, destaca.

No documento, Marcel pontua ainda a forma de agir dos homicidas “que vem causando espanto das autoridades policiais, diante da audácia e tranquilidade que eles têm demonstrado, em acreditar, que se manterão as margens da impunidade”, diz. “Não por acaso o homicida ter esperado as autoridade policiais após o crime e ainda ter afirmado em alto tom: "EU MATEI", confessando em detalhes a prática criminosa”.

O delegado autuou o criminoso em flagrante e representou pela prisão preventiva por homicídio qualificado pelo meio cruel e feminicídio, incêndio majorado e destruição de cadáver. O acusado deverá passar por audiência de custódia neste sábado (7). 

Nos próximos dias, testemunhas e familiares deverão ser ouvidos na DHPP para esclarecer a motivação do feminicídio.

Depoimento

Em depoimento concedido ao delegado, José contou com riqueza de detalhes como assassinou a esposa. Sem demonstrar qualquer arrependimento, José disse que parou, pensou e pegou a faca que estava em cima da mesa. Na sequência partiu para cima da vítima e desferiu um golpe de faca embaixo das axilas da mulher para “matar igual um porco”.  

Com o primeiro golpe, Maria começou a se desesperar e o criminoso resolveu degolar a vítima. Não satisfeito por ver que a esposa ainda estava viva, seguiu até o armário para pegar uma segunda faca e “acabar de fazer o serviço”.

Com a arma em mãos, José desferiu mais dois golpes, sendo um próximo do peito e outro na região da barriga e por fim, terminou de cortar o pescoço da vítima.

O criminoso ainda ateou fogo na esposa. Para isso, José pegou um tapete usado pelos cachorros e usou para atear fogo no corpo da vítima. Ao ver a esposa de debatendo, José conta que “permaneceu tranquilo”

José também ateou fogo em dois cômodos da residência e as chamas se espalharam pelo imóvel. O acusado, então, seguiu para frente de casa para aguardar a chegada da Polícia.
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