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COBRA RESSARCIMENTO

Mendes acusa Consórcio VLT de manipulação e afirma que mudança de modal é caminho sem volta

23 Mar 2023 - 07:08

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mendes acusa Consórcio VLT de manipulação e afirma que mudança de modal é caminho sem volta
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) voltou a acusar as empresas que integram o Consórcio VLT de agirem para prejudicar o andamento das obras do BRT na Região Metropolitana de Cuiabá. O Governo move uma ação desde 2020, na qual cobra a devolução de R$ 830 milhões aos cofres públicos, razão pela qual o chefe do Executivo sustenta que os empresários estariam tentando manipular a opinião pública contra a mudança do modal.


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Recentemente, a imprensa nacional voltou a dar destaque para o abandono das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Projetado para a Copa do Mundo de 2014, com financiamento de R$ 1,1 bilhão da Caixa e do BNDES, o modal teve as obras paralisadas em meio a denúncias de corrupção e segue sem conclusão.

Para Mauro, o resgate da discussão sobre a viabilidade da mudança do modal – que atualmente se ancora em uma decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) – estaria sendo articulado por essas empresas.

“Com certeza tem gente por trás disso. Com certeza quem vai ter que devolver mais de R$ 1 bilhão tá trabalhando para tentar vender essa história. Mas a decisão tá tomada, a obra já iniciou, isso já foi aprovado pela Assembleia, pelo TCE, pelo Conselho da Região Metropolitana, por todo mundo. Então, pode colocar em mídia, pode fazer o que quiser. Eles roubaram, fizeram sacanagem. Não existe Consórcio, existem empresas por trás, o Consórcio é uma figura jurídica, então o que existe são essas três empresas que estão aí no mercado fazendo esse trabalho. Só que não adianta. Praticaram roubo. Eles estavam tentando roubar dinheiro público. Eu estou de saco cheio de ver gente roubando dinheiro público e fazendo sacanagem por aí. Eles confessaram, o Silval confessou isso. Por isso que o contrato foi rescindido”, finalizou Mauro Mendes.

Novo capítulo

Paralelo às acusações de Mauro Mendes, o embate sobre o VLT envolvendo o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá, cujo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é defensor ferrenho da continuidade das obras, ganhou novo capítulo após a entrada da Advocacia-Geral da União (AGU) nas discussões.

Na semana passada, a AGU entrou com recurso pedindo que o TCU retome a análise sobre a substituição do VLT, argumentando que é um “empreendimento conjunto que conta com a intensa e ativa participação” do Governo Federal. O movimento ocorreu dias após uma visita de Emanuel Pinheiro ao presidente Lula (PT). De acordo com o próprio Emanuel, o presidente se comprometeu a pedir que a AGU analisasse o caso.
 
 
 
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